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Reabilitação urbana regista nova quebra em Fevereiro
O índice relativo à carteira de encomendas para reabilitação urbana mantém-se elevado, revelando perspectivas animadoras para o segmento. Apesar disso, a actividade das empresas mantém a tendência de queda.
O nível de actividade das empresas dedicadas à reabilitação urbana voltou a registar uma quebra em Fevereiro, depois de no mês anterior ter assistido ao pior mês dos últimos cinco anos.
De acordo com o barómetro mensal da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o nível de actividade deste segmento registou uma quebra homóloga de 16,4%.
Apesar deste balanço, o índice relativo à carteira de encomendas para reabilitação urbana mantém-se elevado, crescendo 27,4% face ao mesmo mês de 2014.
Em termos práticos, explica a AICCOPN, assiste-se a uma "dinâmica positiva no mercado que, no entanto, tarda a produzir efeitos concretos na actividade das empresas".
Em Janeiro deste ano, foram emitidas 508 licenças para obras de reabilitação urbana pelas autarquias, abaixo do período homólogo. A quebra mais acentuada (27%) deu-se nas autorizações destinadas a edifícios não residenciais.