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Produção na construção aprofunda queda em Março

Os dados mais recentes do INE mostram que o índice de produção na construção caiu 5,1% em Março comparativamente com o período homólogo. Trata-se de uma variação mais negativa face à queda homóloga de 4,7% verificada em Fevereiro.

Reuters
11 de Maio de 2016 às 12:05
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O índice de produção na construção voltou a cair em Março comparativamente com igual período do ano passado, uma quebra homóloga mais acentuada do que aquela que havia sido verificada no mês de Fevereiro.

 

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 11 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção na construção recuou 5,1% em Março face ao mesmo mês de 2015, uma variação que se segue à quedas homólogas de 4,7% e de 5,0% registadas em Fevereiro e Janeiro, respectivamente.

 

A variação homóloga mais negativa em Março foi também registada pelos dois segmentos, Construção de Edifícios (-3,1%) e Engenharia Civil (-8,1%).

 

Já no que diz respeito à evolução mensal, a produção no sector da construção teve um ligeiro crescimento de 0,1% em Março, isto depois da variação nula registada em Fevereiro e da queda de 0,3% verificada no primeiro mês deste ano. Depois de cinco meses em queda, é o segundo mês consecutivo em que a variação em cadeia da produção na construção não regista valores negativos.

 

Entre Fevereiro e Março de 2016, ambos os índices cresceram. A Construção de Edifícios aumentou 1,9% e a Engenharia Civil cresceu 1,0%.

 

Emprego e Remunerações com queda homóloga mais ligeira

 

Em relação ao índice de emprego e remunerações na construção, os dados hoje publicados pelo INE permitem verificar uma queda homóloga mais ligeira em Março. Enquanto o emprego no sector da construção recuou 5,2% em Março comparativamente com igual período em 2015, as remunerações tiveram uma variação homóloga negativa de 4,2% em Março.

 

Trata-se de uma variação menos negativa na medida em que em Fevereiro o emprego na construção tinha tido uma queda homóloga de 5,3% e as remunerações uma diminuição de 4,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

 

Já relativamente à variação em cadeia observam-se comportamentos distintos. Se o emprego avançou 0,2% em Março, o que configura um abrandamento face ao aumento de 0,4% verificado entre Janeiro e Fevereiro, as remunerações aceleraram em Março com um aumento de 1,7%, que se segue à subida de 1,2% que tinha sido obtida em Fevereiro. Ainda assim note-se que variação mensal positiva das remunerações em Fevereiro e Março se segue à forte quebra de 18,7% que tinha sido registada no primeiro mês deste ano. 

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