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Mota-Engil repara pior estrada da América do Sul

O projecto ganho pelo grupo português para repavimentar uma estrada no Paraguai com 835 quilómetros de extensão prevê um investimento de quase 400 milhões de euros.

Bruno Simão/Negócios
07 de Julho de 2016 às 20:00
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A Mota -Engil ganhou um contrato de 430 milhões de dólares (390 milhões de euros) no Paraguai, para repavimentar uma via de 835 quilómetros de extensão, descrita no país como a "pior estrada na América do Sul".

O grupo português, segundo noticiou a imprensa local, apresentou uma proposta em consórcio com a empresa paraguaia Concret Mix. O projecto chegou a interessar à espanhola OHL que, no entanto, acabou por não fazer qualquer oferta.
 
A estrada de Transchaco, que liga a capital Asunción à fronteira com a Bolívia,  chegou a ser asfaltada em 2007, mas, segundo é descrito, uma grande parte do piso já cedeu.

O início do trabalho de reparação e melhoramento que agora está previsto é considerado pelo Ministério das Obras Públicas do Paraguai  o mais importante contrato da sua história. O projecto prevê a reparação e ampliação da via, ao longo de 530 quilómetros de sua extensão. Os automobilistas que têm actualmente de utilizar esta estrada são repetidamente advertidos para não viajarem à noite e para levarem comida e água extra , no caso de ficarem imobilizados ao longo da via que é numa grande parte desabitada.

Para o grupo português iniciar a obra falta ainda assinar  contratos com o Governo do Paraguai assim como para o financiamento do projecto. Ao Negócios, o grupo escusou-se a avançar mais informações.

No Paraguai, mercado que esteve em estudo durante dois anos, a Mota-Engil assinou este ano um contrato com o Ministério de Obras Públicas para a concepção e construção do sistema de transporte público de passageiros  Asunción y San Lorenzo. Um projecto com um valor contratual de 45,6 milhões de euros e um prazo de execução de 22 meses e que marcou a entrada do grupo português no país, onde pretende continuar a avaliar projectos semelhantes.

Na América Latina, a empresa tem actualmente a intenção de entrar no Equador, assim como aprofundar a presença na República Dominicana, Chile e Paraguai. Em  Junho último, o grupo contratou o antigo líder do CDS-PP Paulo Portas como consultor, para trabalhar com o foco neste continente.


Actividade na região cresce 28% O volume de negócios da Mota-Engil na América Latina aumentou 28% no primeiro trimestre deste ano – os últimos resultados divulgados. Com o crescimento nesta região, a par da quebra registada em África, a América Latina passou a representar 31% da actividade do grupo, quando há um ano não ia além dos 25%. No final de Março a carteira de encomendas do grupo na região era de quase 2 mil milhões de euros.
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