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Mota-Engil ganha concessão na Argentina

O consórcio em que o grupo português detém 33% ganhou um contrato de construção e concessão de 247 quilómetros na província de Buenos Aires, incluindo a ligação ao aeroporto. O investimento é da ordem dos 770 milhões de euros.

A construtora apresentou perspectivas favoráveis para África e Portugal. No continente africano, a carteira de encomendas atingiu máximos com novos projectos em vários países. Para Portugal, a expectativa é de recuperação, com destaque para os concursos previstos para o novo aeroporto e um novo hospital em Lisboa e as licenças para a construção de novos hotéis na capital e no Porto. A recomendação é de 'neutral' e o preço-alvo de três euros.
01 de Agosto de 2018 às 18:17
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A Mota-Engil anunciou esta quarta-feira a entrada na Argentina, com a adjudicação ao consórcio no qual detém 33% de um contrato de construção e de concessão do Corredor Sur na província de Buenos Aires.

Em comunicado enviado à CMVM, o grupo português acrescenta que, através da Mota-Engil Latin America, ganhou este contrato no âmbito do concurso de PPP Vias Seguras patrocinado pelo Governo da Argentina.

A concessão tem uma extensão de 247 quilómetros, incluindo a ligação ao aeroporto de Buenos Aires, um tráfego médio diário de cerca de 250 mil veículos e um período de 15 anos.

Com este contrato, o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins (na foto) passa a marcar presença num total de 30 países.

De acordo com a Mota-Engil, o concessionário terá de assegurar trabalhos de construção em 20 quilómetros de área urbana e em 227 quilómetros de área rural num valor que excede os 900 milhões de dólares (cerca de 770 milhões de euros à cotação actual). Mais de 95% do montante corresponde a alargamentos de vias e/ou a reabilitações, adianta o grupo, acrescentando que os trabalhos de construção mais significativos terão uma duração de cinco anos.

Como refere ainda no comunicado, o perfil financeiro da concessão inclui pagamentos por disponibilidade, os quais asseguram o valor das obras de reabilitação e de alargamento em 80% do investimento total, sendo o restante investimento e os gastos de operação cobertos pela cobrança de portagens.

"O pagamento por disponibilidade é assegurado por um trust, propriedade do Governo da Argentina, o qual irá receber os impostos sobre combustíveis, bem como o recebimento parcial de algumas portagens com a obrigação contingente do Governo de suprir qualquer insuficiência verificada", explica ainda a Mota-Engil.

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