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México será principal mercado da Mota-Engil no próximo ano

Em 2016 a América Latina passará a ser a geografia de negócio mais importante para a construtora. Já Angola, diz o presidente António Mota, é o país onde "as facturas são todas fêmeas, porque demoram nove meses".

Ana Brígida
15 de Setembro de 2016 às 14:57
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O presidente da Mota-Engil, António Mota, disse hoje que a América Latina vai passar a ser o maior mercado do grupo já este ano e o México o país mais importante para a actividade em 2017.

"África foi sempre a maior área, mas este ano vai perder a liderança para a América Latina que passa a ser a maior empresa do grupo Mota-Engil e o México, não em 2016, mas em 2017, vai ser o maior país onde a Mota-Engil tem actividade", destacou o presidente do grupo durante uma intervenção no XII Congresso dos Revisores Oficiais de Contas.

Em 2003, a Mota-Engil tinha 78% de facturação em Portugal, mas hoje só representa 26%, incluindo construção e serviços e com a construção reduzida a 14% dessa parcela, notou o mesmo responsável.

Ainda sobre o sector da construção, António Mota sublinhou que não cresce desde 2002, perdeu 320 mil postos de trabalho e pesa, actualmente, apenas 4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Das 25 maiores empresas de construção que existiam em 2006, restam sete e "esta é a realidade do sector em Portugal", acrescentou.

Foi por isso, que muitas empresas optaram por apostar na internacionalização, mas nem todas foram casos de sucesso, sobretudo as que foram "forçadas" a voltarem-se para os mercados externos, mas não estavam preparadas para isso.

"Não é fácil", continuou António Mota, dando África como exemplo e Angola como o país onde "as facturas são todas fêmeas, porque demoram nove meses".

"Não é em África que se compõe a tesouraria, é bom para compor resultados, mas não a tesouraria", sublinhou o líder da Mota-Engil, não deixando de salientar que "é um mercado com um potencial enorme".

Actualmente, a Mota-Engil está presente em 22 países, regista um volume de negócios de 2,4 mil milhões de euros e conta com uma carteira de encomendas de 4 milhões e 100 mil euros.

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