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Lucros da Teixeira Duarte caíram para metade em 2015

O resultado líquido da Teixeira Duarte ascendeu a 33,65 milhões de euros no ano passado, uma quebra de 52,1% face aos 70,28 milhões registados em 2014. A queda das acções do BCP teve um impacto negativo de 8,1 milhões nas contas da construtora.

23 de Março de 2016 às 19:32
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A Teixeira Duarte reportou esta quarta-feira que o resultado líquido atribuível a detentores de capital ascendeu em 2015 a 33,65 milhões de euros, caindo assim para cerca de metade face aos 70,28 milhões no ano precedente.

Um dos factores teve a ver com o impacto negativo da perda por imparidade na participação no Banco Comercial Português em 2015, que foi de 8,10 milhões de euros, enquanto em 2014 a perda na mesma participada tinha sido de 6,53 milhões, explica a empresa no comunicado de prestação de contas divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os resultados de 2015 ainda foram influenciados negativamente pela perda por imparidade da C+P.A. – Cimento e Produtos Associados no montante de 7,8 milhões de euros e pela constituição de provisões para outros riscos, nomeadamente riscos de mercados onde o grupo atua, no valor de 6,65 milhões de euros, refere.

 

Por último, destaca-se a circunstância dos resultados de 2014 terem sido influenciados por outros factores não ocorridos em 2015, tais como os impactos positivos resultantes do ganho na aquisição da Tegaven - Teixeira Duarte y Asociados em 29,33 milhões de euros e da alienação de direitos do BCP no montante de 16,99 milhões de euros.


O volume de negócios, por seu lado, foi de 1.412 milhões de euros, menos 15,9% face aos valores de 2014, sublinha a construtora no comunicado.

A contribuir para esta quebra esteve a venda, no primeiro trimestre de 2015, da participação que o grupo detinha na Petrin (e que tinha contribuído com 45,2 milhões de euros para as receitas de 2014), bem como a alienação das participações na EVA e na RochOriental – duas empresas integradas na actividade hoteleira do grupo – que tinham contribuído com 5,3 milhões de euros para o volume de negócios apurado no ano precedente.

 

Além disso, sublinha a empresa, "no mercado da Venezuela registou-se uma redução do volume de negócios de 258,2 milhões de euros, que se justifica em grande parte pela adopção da taxa de câmbio SIMADI, que alterou a relevância em euros do volume de negócios apurado em 2015 naquele mercado em 152,9 milhões de euros".

 

Já o EBITDA ascendeu a 213,8 milhões de euros, um recuo de 10,8% face aos 239,7 milhões do ano anterior.


A empresa liderada por Pedro Teixeira Duarte (na foto) negociou no passado dia 18 de Março pela última vez como cotada do índice do PSI-20, tendo-se despedido com uma queda de 25,17% para 22 cêntimos por acção.

(notícia actualizada às 19:41)


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