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Lucro da Mota-Engil sobe 54% para 20 milhões até março

Até março o volume de negócios aumentou 7% e o EBITDA 22%, sublinhando o grupo que os resultados foram os melhores, num primeiro trimestre, da sua história. A carteira de encomendas também atingiu o recorde de 14,2 mil milhões de euros.

O volume de negócios do grupo liderado por Carlos Mota dos Santos ultrapassou os 5,5 mil milhões de euros em 2023, mais 46% do que em 2022.
João Cortesão
21 de Maio de 2024 às 00:07
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A Mota-Engil registou lucros de 20 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que representa um aumento, em termos homólogos, de 54%.


Em comunicado à CMVM, o grupo liderado por Carlos Mota dos Santos (na foto) adianta que o volume de negócios subiu até março 7% para 1.352 milhões de euros e o EBITDA apresentou um acréscimo de 22% para 196 milhões, sublinhando que este foi "o melhor desempenho num primeiro trimestre da sua história".

A Mota-Engil revela ainda que alcançou um novo recorde histórico da sua carteira de encomendas para os 14,2 mil milhões de euros, mais de 10% face a dezembro do ano passado, o que "reforça ainda mais a capacidade de concretização dos objetivos estratégicos definidos para os próximos anos", diz.

Os mercados core representam 77% da carteira, com Angola a pesar 24%, o México 20% e Nigéria 16%.

No "trading update" divulgado, o grupo afirma que o volume de negócios cresceu em todas as áreas de negócio, e que foi "conjugado com a melhoria da sua margem operacional".

Na área de Engenharia e Construção o crescimento foi de 8%, com a América Latina a contribuir com 713 milhões, ou seja, mais 9% do que no período homólogo. Já em África o acréscimo foi de 6% para 356 milhões de euros, enquanto na Europa a atividade aumentou 5% para 141 milhões de euros.

A margem global de EBITDA aumentou para 15%, "mantendo-se, quando comparado com os seus peers europeus, com uma das empresas com melhores margens operacionais, revelando a capacidade de concretizar projetos de elevada complexidade e dimensão", sublinha na mesma nota.

Nas áreas de negócio não-construção, o crescimento foi de 3%, com as participadas de Ambiente a registarem 130 milhões de euros de faturação com uma melhoria do EBITDA para 27 milhões de euros (margem de 21%). Já a Mota-Engil Capital e a MEXT (que reúnem as áreas de negócio mais recentes do grupo) alcançaram um volume de negócios de 32 milhões de euros e uma melhoria da sua margem de EBITDA para 8%.


O rácio de dívida líquida/EBITDA ficou também abaixo de 2x e o de dívida bruta/EBITDA foi inferior a 4x, "em linha com os objetivos estratégicos", nota, salientando que "representa a capacidade de conjugar uma atividade a níveis recorde de produção com a melhoria da rentabilidade operacional e um controlo dos níveis de endividamento, permitindo reforçar a solidez do balanço do grupo".

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