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Empresa da Mota-Engil contrata 135 pessoas

A Manvia, sociedade dedicada à manutenção, precisa de novos colaboradores para fazer face ao novo contrato com a Águas do Algarve que tem um período de cinco anos.

O Haitong avalia as acções da Mota-Engil em 2,00 euros, o que implica um potencial de valorização 40%. A recomendação é de neutral.

O banco de investimento assinala que a Mota-Engil expandiu a sua actividade para África e América Latina, que são agora os seus mercados mais importantes. No final do primeiro semestre a construtora tinha uma carteira de encomendas de 4,6 mil milhões de euros, com a o mercado europeu a ter um peso de apenas 20%. O Haitong estima que a dívida líquida de 1,5 mil milhões de euros desça nos próximos tempos devido à venda da Ascendi. “Contudo, a companhia ainda não conseguiu atingir um crescimento orgânico no seu ‘cash flow’ de forma a mostrar que pode reduzir a alavancagem de uma forma sustentada”, refere o Haitong, assinalando que apesar do potencial de valorização, a recomendação é neutral devido à “necessidade de uma maior clareza sobre as encomendas em África”.
Bruno Simão
26 de Abril de 2016 às 11:52
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A Manvia, empresa do grupo Mota-Engil, ganhou um contrato da Águas do Algarve que irá fazer com que a sociedade contrate 135 colaboradores, segundo adiantou em comunicado.


Em causa está a prestação de serviços de operação e manutenção do sistema multimunicipal de saneamento de 21 localidades. "O contrato, adjudicado em consórcio e após concurso público da Águas do Algarve, tem a duração de cinco anos", avança o mesmo comunicado.


Entre as funções que a Manvia terá que desempenhar no âmbito deste contrato contam-se "a operação das instalações, manutenção e conservação dos equipamentos eléctricos, electrónicos, mecânicos, electromecânicos, instalações eléctricas e de equipamentos de controlo, automação, telegestão e supervisão", referiu a sociedade.


A Manvia iniciou actividade em 1998 e em 2000 foi integrada no grupo Mota-Engil e conta com mais de 300 colaboradores especializados em várias áreas de negócios de manutenção.

A empresa está presente em vários sectores, nomeadamente nos transportes e faz parte do consórcio Via Porto, liderado pela Barraqueiro, que tem assegurado a exploração do Metro do Porto. 

Segundo o relatório e contas da Mota-Engil, referente a 2015, a empresa contribui quase exclusivamente para os resultados da área de energia e manutenção do grupo, que registou no ano passado, vendas de 19 milhões de euros.

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