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António Mota: “Não há obras suficientes para crescer” em África

"Há um paradigma novo para África", que passa pela estagnação do volume de negócios e levou a Mota-Engil a reduzir a estrutura naquele continente, defendeu esta terça-feira o presidente do grupo.

12 de Abril de 2016 às 16:31
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"Há um paradigma novo para África, que passa por mais contenção, estagnação do volume de negócios, porque não há obras suficientes para crescer, enquanto o preço do petróleo estiver como está", afirmou hoje António Mota, à margem do 8º. Congresso Rodoviário Português, a decorrer em Lisboa.

Em declarações à Lusa, o empresário explicou que a estagnação do volume de negócios tem incidência em Angola, um importante mercado da Mota-Engil, mas é extensível a todo o mercado africano, que chegou a representar metade da facturação do grupo.

Esta mudança de paradigma conduziu à redução sistemática da estrutura naquele continente, a decorrer há um ano e meio, com esses trabalhadores a serem transferidos para outras geografias, conforme noticiou esta terça-feira o Negócios.

"Em Angola, desde o início do ano, reduzimos de 700 para 400 e não chegamos ainda ao fim. Há um número máximo que queremos atingir e que não está longe", explicou à Lusa o empresário, recusando-se a adiantar o número final.

Ainda assim, acrescentou, "depois se as coisas não melhorarem, se a carteira de encomendas não aumentar, esse número terá que ser revisto".

António Mota defendeu que a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) será positiva para Angola, defendendo que trará "estabilidade económica".

"Acho que é positivo para Angola. Estabilidade política é um dado adquirido e agora a estabilidade económica está a um passo", disse à Lusa, realçando que "vai obrigar a que haja mais organização, mais credibilidade no planeamento".

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