A Infraestruturas de Portugal (IP) consignou recentemente ao grupo DST a empreitada do primeiro trecho para a duplicação do IP8, integrante da A26, que fará a ligação entre Sines e a A2.

Orçada em 45 milhões de euros e com um prazo de execução de 540 dias, a obra, que arrancou há meia dúzia de semanas, prevê a melhoria das condições de circulação e segurança no IP8, mais concretamente na ligação entre Sines e a A2, no troço de 14,1km, entre o Nó de Relvas Verdes e o Roncão, através da duplicação do traçado existente para um perfil de 2x2, melhorando assim as acessibilidades ao porto de Sines.

"Esta obra vai não somente melhorar a qualidade de vida das populações, como também irá trazer uma maior afluência de turistas, dinamizando a economia local", afirma Eurico Soares, administrador da DST, em comunicado.

Trata-se quarta empreitada consignada pela IP no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sua "Componente Infraestruturas", no investimento "Missing Links" e "Aumento de Capacidade".

A propósito, Miguel Cruz, presidente da IP, afiança que "a empresa está a acelerar a execução do PRR, quer em termos de absorção de fundos europeus, quer no cumprimento dos marcos e metas do plano"

O grupo DST, que é controlado pela família Teixeira e liderado por José Teixeira, fatura perto de 600 milhões de euros e emprega mais de 3.300 pessoas.