A Deloitte fez várias advertências à situação da FCC nas contas da construtora espanhola referentes ao exercício de 2013. A auditora recordou que nos últimos exercícios a empresa liderada por Esther Koplowitz teve perdas elevadas que fragilizaram a sua situação financeira e patrimonial. 

Além disso, a empresa aprovou um plano estratégico que contempla desinvestimentos e um processo de reestruturação global da dívida financeira dependente de uma "melhoria definitiva". 

A Deloitte conclui que este cenário é indicativo de uma "incerteza significativa" em torno das contas da empresa podendo ter impacto na capacidade do grupo em executar os seus activos e liquidar os passivos.

A FCC confirmou no dia 1 deste mês o refinanciamento da maioria da sua dívida em duas tranches. Segundo esse acordo, os bancos concedem, por um lado um empréstimo a quatro anos - que pode alargar-se a seis -  de 3,1 mil milhões de euros, mais uma tranche de 1,3 mil milhões que podem ser convertidos em capital.