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Custo de construção de habitação nova sobe 2,8% em maio

Face a abril, valor abrandou 0,4 pontos percentuais. Preços dos materiais até estão a descer, mas custo da mão de obra continua elevado.

Os custos da mão de obra continuam a pressionar preços na construção nova. DR
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Os custos da construção de habitação nova aumentaram em termos homólogos em maio, com uma subida de 2,8%, mas abrandaram 0,4 pontos percentuais face a abril, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Apesar de os preços dos materiais de construção terem caído 0,7%,o custo da mão de obra continua a pesar, tendo aumentado 7,7% face ao mesmo período do ano passado.

Segundo o INE, em maio o custo da mão de obra "contribuiu com 3,2 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do índice de custos de construção de habitação nova e a componente de materiais contribuiu -0,4 pontos percentuais". O que, dito por outros palavras, significa que a mão de obra continua a ser o fator que mais penaliza os elevados custos de construção.

Olhando para a evolução desta componente nos últimos meses, é já visível, contudo, uma de desaceleração. Se em março de 2023 o custo da mão de obra subia 8,5% em termos homólogos, essa percentagem tem vindo progressivamente a reduzir-se. Em abril, tinha crescido 7,9% e em maio desacelerou para um crescimento homólogo de 7,7%.

No que toca aos materiais de construção, em março o seu custo estava ainda 4,5% acima em termos homólogos, mas em maio os preços estavam já equivalentes ao mesmo mês do ano anterior e, em maio, espeçhavam já uma descida face ao ano passado. 

Analisando a veolução do preço dos materiais pelas diferentes categoriais, segundo o INE, entre os materiais que ainda registam acréscimo de preços face ao mesmo mês de 2022 "estão o cimento e o betão pronto, com crescimento homólogo superior a 20% e 15%, respetivamente, e as madeiras e derivados de madeira, com variações superiores a 15%".

"Em sentido oposto, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e a chapa de aço macio e galvanizada apresentaram decréscimos de cerca de 30% em termos homólogos", detalha o gabinete de estatísticas.

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