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Custo da mão de obra na construção sobe mais do que os materiais em janeiro

O custo da mão da obra na construção aumentou 12,4% em janeiro, com a subida do salário mínimo, enquanto os materiais tiveram um acréscimo de 10,4%. No primeiro mês do ano construir casa nova ficou 11,2% mais caro.

Lisboa, Porto e Algarve são as zonas do país mais procuradas, mas Évora também está a entrar no radar dos investidores.
Regis Duvignau/Reuters
09 de Março de 2023 às 11:29
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Os custos de construção de habitação nova aumentaram em janeiro deste ano 11,2%, em termos homólogos, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE). Uma subida que representa mais 0,3 pontos percentuais face ao observado no mês anterior.

Para essa variação contribuíram os aumentos do preço dos materiais e o custo da mão de obra, que apresentaram, respetivamente, variações homólogas de 10,4% e de 12,4%.

Em dezembro de 2022, os materiais tinham apresentado uma subida de 14,1% e a mão de obra de 6,7%.


Os preços dos materiais desaceleraram assim 3,7 pontos percentuais face ao mês anterior, mas o custo da mão de obra agravou-se em 5,7 pontos percentuais face a dezembro.

"O significativo aumento do custo de mão de obra não pode ser dissociado do aumento do salário mínimo (7,8%) em janeiro de 2023", faz notar o INE.

O custo dos materiais contribuiu com 6 pontos percentuais. para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), quando em dezembro pesava 8 pontos, enquanto a componente mão de obra passou a representar 5,2 pontos, acima dos 2,9 pontos do mês anterior.

"Entre os materiais que mais influenciaram esta variação estão o cimento, com um crescimento homólogo do preço de cerca de 30%, as madeiras e derivados de madeira, com variações superiores a 20%, e o betão pronto, com um crescimento perto dos 20%", diz ainda o INE.

Já a taxa de variação mensal do ICCHN em janeiro foi de 1,4%, com o custo dos materiais a manter-se inalterado e o da mão de obra a aumentar 3,5%.

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