Notícia
Costa defende que Portugal não pode continuar hesitante em relação às grandes obras
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que Portugal não pode continuar com hesitações relativamente aos grandes empreendimentos, adiando-os ou precipitando-se na sua execução, concluindo, mais tarde, que se tratou de decisões erradas.
24 de Novembro de 2017 às 18:48
"Nenhum país pode continuar, como Portugal tem tido, infelizmente, nas últimas décadas, inúmeras hesitações relativamente a grandes empreendimentos, umas vezes adiando aquilo que, mais tarde, se veio a verificar ter sido um erro, outras vezes precipitando obras que, mais tarde, se têm vindo a verificar" que deveriam e "poderiam ter sido evitadas", afirmou António Costa, em Coimbra.
Faz sentido, por isso, "o restabelecimento da existência de um Conselho Superior de Obras Públicas", sustentou o primeiro-ministro, que falava no Convento São Francisco, em Coimbra, na sessão de encerramento do XXI Congresso da Ordem dos Engenheiros (OE).
Esse Conselho, no qual a OE deve "estar representada", é "uma condição essencial para que o próximo Plano de Infraestruturas [de Portugal] possa ser o resultado não de uma conjuntura política, mas possa ser o resultado de um trabalho consolidado, consensualizado nacionalmente", sublinhou o chefe do Governo.
Além disso, advogou, esse plano deve poder "ser selado com uma votação de uma maioria qualificada na Assembleia da República".
"Cada obra que fazemos não é uma obra para a nossa geração, é uma obra seguramente para muitas e muitas gerações futuras", sustentou.
O Governo conta, assim, com o OE para "a definição e para a construção" da "estratégia de Portugal pós 2020", um "debate que é inadiável porque já na primavera a Comissão europeia apresentará as linhas gerais da Europa 2030".
Portugal não deve "aguardar simplesmente que a Europa" lhe proponha o seu futuro, mas deve "participar ativamente na construção, ao nível europeu", do futuro do país e do futuro da Europa, sustentou.
O XXI Congresso da Ordem dos Engenheiros, que debateu "engenharia e transformação digital", teve início quinta-feira e terminou hoje em Coimbra.
Faz sentido, por isso, "o restabelecimento da existência de um Conselho Superior de Obras Públicas", sustentou o primeiro-ministro, que falava no Convento São Francisco, em Coimbra, na sessão de encerramento do XXI Congresso da Ordem dos Engenheiros (OE).
Além disso, advogou, esse plano deve poder "ser selado com uma votação de uma maioria qualificada na Assembleia da República".
"Cada obra que fazemos não é uma obra para a nossa geração, é uma obra seguramente para muitas e muitas gerações futuras", sustentou.
O Governo conta, assim, com o OE para "a definição e para a construção" da "estratégia de Portugal pós 2020", um "debate que é inadiável porque já na primavera a Comissão europeia apresentará as linhas gerais da Europa 2030".
Portugal não deve "aguardar simplesmente que a Europa" lhe proponha o seu futuro, mas deve "participar ativamente na construção, ao nível europeu", do futuro do país e do futuro da Europa, sustentou.
O XXI Congresso da Ordem dos Engenheiros, que debateu "engenharia e transformação digital", teve início quinta-feira e terminou hoje em Coimbra.