Os dados divulgados esta segunda-feira, 11 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que o índice de produção na construção registou uma variação menos acentuada em Março, tendo-se situado nos 56,0 pontos. Apesar de continuar a cair - este indíce está a descer desde, pelo menos, Janeiro de 2006, a queda homóloga de 0,9% verificada em Março, trata-se da mais branda desde Dezembro de 2013.

A contribuir para esta evolução esteve, em particular, o segmento da construção de edifícios que depois de uma variação homóloga de -2,6% no mês de Fevereiro, registou, em Março, uma evolução de -1,4%. Também o segmento da engenharia civil beneficiou de uma variação homóloga de -0,3%, que se segue à queda homóloga de 2,5% verificada em Fevereiro.

Também em relação à evolução em cadeia se verifica um melhor registo, com o crescimento de 0,2% verificado em Março, comparativamente ao mês anterior, a seguir-se ao recuo de 0,5% que havia sido verificado em Fevereiro.

Em sentido inverso, em termos homólogos, o comportamento dos índices de emprego e remunerações no sector da construção registaram uma evolução mais negativa em Março. O emprego na construção recuou 2,5% em Março face a igual período do ano passado, isto depois da queda homóloga de 2,1% verificada em Fevereiro.

Já o índice das remunerações registou uma evolução homóloga negativa de 2,8% em Março, depois de em Fevereiro ter caído1,5% comparativamente com o mesmo período em 2014.

Em comparação com o mês de Fevereiro deste ano, em Março o índice de emprego cresceu 0,4% enquanto as remunerações caíram 0,3%.