Notícia
Nuno Cunha Rodrigues oficialmente designado presidente da Concorrência
O novo presidente da instituição é professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em ciências jurídico-económicas e leciona disciplinas centradas no direito da concorrência, tendo dedicado parte da sua investigação à contratação pública.
09 de Março de 2023 às 15:55
O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a designação de Nuno Cunha Rodrigues para presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), que sucede a Margarida Matos Rosa à frente da instituição.
Em comunicado divulgado após a reunião de Conselho de Ministros, o executivo informa que "foi aprovada a resolução que procede à designação de Nuno Filipe Abrantes Leal da Cunha Rodrigues para presidente do conselho de administração da Autoridade da Concorrência".
O novo presidente da instituição é professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em ciências jurídico-económicas e leciona disciplinas centradas no direito da concorrência, tendo dedicado parte da sua investigação à contratação pública.
Foi também membro do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos (2017-2019), vogal não executivo do Conselho de Administração da mesma instituição (2019-2021).
Nuno Cunha Rodrigues foi ouvido em 24 de janeiro na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, da qual resultou um parecer fundamentado, não vinculativo, depois do relatório da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), o passo que faltava antes da nomeação em Conselho de Ministros.
Os deputados daquela comissão parlamentar aprovaram o parecer com os votos a favor do PS e PSD e a abstenção do Chega e IL, tendo o PCP e o BE estado ausentes.
Na audição prévia no parlamento, Nuno Cunha Rodrigues indicou que se considerará impedido de atuar nas empresas da banca e energia que integrou.
Comprometeu-se ainda que "se houver práticas anticoncorrenciais que se verifiquem" terão "de ser investigadas" e "sancionadas".
Para Nuno Cunha Rodrigues, a AdC também tem um "papel de pedagogia" e "de difundir o que é a concorrência" e os seus valores, bem como "emitir orientações que permitam aos reguladores dos mercados e às empresas saber como se devem comportar" e "o que devem respeitar".
"Irei procurar servir a Autoridade da Concorrência o melhor que sei e posso", afirmou sobre aquela que considera "uma entidade de importância fulcral para o país, que visa promover uma economia competitiva, sã e desenvolvida, em benefício do bem-estar do consumidor".
Em comunicado divulgado após a reunião de Conselho de Ministros, o executivo informa que "foi aprovada a resolução que procede à designação de Nuno Filipe Abrantes Leal da Cunha Rodrigues para presidente do conselho de administração da Autoridade da Concorrência".
Foi também membro do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos (2017-2019), vogal não executivo do Conselho de Administração da mesma instituição (2019-2021).
Nuno Cunha Rodrigues foi ouvido em 24 de janeiro na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, da qual resultou um parecer fundamentado, não vinculativo, depois do relatório da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), o passo que faltava antes da nomeação em Conselho de Ministros.
Os deputados daquela comissão parlamentar aprovaram o parecer com os votos a favor do PS e PSD e a abstenção do Chega e IL, tendo o PCP e o BE estado ausentes.
Na audição prévia no parlamento, Nuno Cunha Rodrigues indicou que se considerará impedido de atuar nas empresas da banca e energia que integrou.
Comprometeu-se ainda que "se houver práticas anticoncorrenciais que se verifiquem" terão "de ser investigadas" e "sancionadas".
Para Nuno Cunha Rodrigues, a AdC também tem um "papel de pedagogia" e "de difundir o que é a concorrência" e os seus valores, bem como "emitir orientações que permitam aos reguladores dos mercados e às empresas saber como se devem comportar" e "o que devem respeitar".
"Irei procurar servir a Autoridade da Concorrência o melhor que sei e posso", afirmou sobre aquela que considera "uma entidade de importância fulcral para o país, que visa promover uma economia competitiva, sã e desenvolvida, em benefício do bem-estar do consumidor".