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Vendas anuais da Primark em Portugal e Espanha sobem 6% para 1,9 mil milhões

Cadeia de retalho irlandesa apresentou, esta terça-feira, os resultados do exercício fiscal terminado a 14 de setembro. Península Ibérica representou 17% da faturação que também cresceu 6% em termos globais.

Paulo Duarte
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As vendas da Primark em Portugal e Espanha aumentaram 6% no exercício fiscal de 2024, terminado a 14 de setembro, para 1.606 milhões de libras (1.907 milhões de euros ao câmbio atual), representando 17% da faturação total da cadeia de retalho irlandesa.

De acordo com os dados constantes do relatório e contas, apresentado esta terça-feira, pela  British Association Foods (ABF) que detém a Primark, nascida na Irlanda, em 1969, sob o nome de Penneys, as vendas globais da retalhista "low cost" cresceram em igual medida - 6% - para um total de 9.448 milhões de libras (11.261 milhões de euros), respondendo assim por quase metade (47%) do volume de negócios gerado pelo grupo.

A Península Ibérica figura como o segundo mercado mais importante para o grupo, mas bastante atrás do Reino Unido e Irlanda, que detinham uma fatia de 47% das vendas. Já França e Itália "entregaram" 16% das receitas, enquanto o norte da Europa - que agrega Alemanha, Países Baixos, Bélgica e Áustria - pesava 13% nas contas.

Os Estados Unidos valiam 5% e a Europa Central e de Leste (que junta Hungria, Polónia e Roménia), por fim, 3%. Estes dois mercados foram, contudo, os que mais cresceram receitas em termos percentuais em receitas, com aumentos homólogos de 30% e 42%, respetivamente. Em sentido inverso, o maior, Reino Unido e Irlanda, viu as vendas aumentarem apenas 2%.

A Primark contava, no final do exercício fiscal, com 451 lojas, em 17 países, empregando um universo superior a 82 mil trabalhadores.

Em Portugal, a Primark tinha uma dezena de lojas, de Braga a Loulé, empregando mais de 1.700 funcionários.

Em junho, por ocasião dos 15 anos de presença em Portugal, a retalhista anunciou um investimento de 40 milhões de euros na abertura de quatro lojas em Guimarães, Viseu, Covilhã e Montijo e a criação de 500 postos de trabalho, embora sem definir uma meta temporal para a execução integral desse plano.

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