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"Vai haver défice de pessoas para trabalhar nos centros comerciais e lojas" no Natal

O presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração admite, em entrevista ao programa do Negócios no canal NOW, que na época que se avizinha, de maior consumo, pode haver um "défice" de funcionários nas lojas.

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Miguel Pina Martins considera que atualmente "há pouca mão de obra e pouca mão de obra qualificada que está a querer ir trabalhar para os centros comerciais". Um problema que se vai notar mais na época natalícia e até antes, com a "black friday", admite o presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

"Esta afluência maior às lojas vai começar a sentir-se e o que sentem os nossos associados, acima de tudo, é que é difícil encontrar pessoas e provavelmente vai haver défice de pessoas para trabalhar nos centros comerciais e nas lojas, porque estamos numa altura, e ainda bem, de pleno emprego, e não é fácil encontrar pessoas com o tipo de qualificação que se procura para trabalhar numa loja com uma qualificação de vendas", afirma em entrevista ao programa do Negócios no canal NOW.

Antes desta entrevista, em declarações ao Negócios, Miguel Pina Martins já tinha sublinhado que hoje em dia "é muito difícil levar as pessoas a trabalharem nos centros comerciais porque os horários vão até muito tarde. Numa altura em que estamos em pleno emprego e em que, acima de tudo, o equilíbrio da vida com o trabalho é cada vez mais importante para os trabalhadores e que nós, enquanto empregadores, valorizamos, queremos tentar também arranjar uma maneira de poder dar uma qualidade de vida melhor aos colaboradores".

Em resposta à petição lançada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP, afeto à CGTP) – e, entretanto, admitida pela Assembleia da República – pelo encerramento do comércio aos domingos e feriados e pela redução do período de funcionamento até às 22h, a Associação de Marcas e Restauração sugere encurtar o período de funcionamento das lojas dos centros comerciais para as 22h de domingo a quinta nos "shoppings" que estão abertos depois das 22h, mas abrir a exceção, permitindo mais uma hora, à sexta e ao sábado, com a restauração a beneficiar sempre de uma hora adicional em relação às lojas.

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