O grupo Sonae terminou o primeiro trimestre do ano com resultados líquidos, após interesses minoritários, de nove milhões de euros, 4,5 vezes mais do que um ano antes, quando os resultados líquidos foram de dois milhões de euros.

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) registou uma progressão de 9%, para 125 milhões de euros. A margem de rentabilidade progrediu 0,8 pontos percentuais, de 9,2% para 10%.

No período em análise, o volume de negócios consolidado foi de 1.249 milhões de euros, um crescimento de 1% face aos três primeiros três meses de 2011.

De acordo com a informação cedida pelo grupo, a Sonae – que aqui agrega a área de distribuição alimentar e especializada dentro e fora do País, gestão de centros comerciais e telecomunicações – a dívida total líquida sofreu uma redução de 209 milhões de euros, para 2.087 milhões de euros. O grupo justifica tal evolução por “graças à forte capacidade de geração de ‘cash-flow’ aos longo dos últimos 12 meses”.

Entre Janeiro e Março o investimento foi de a 57 milhões de euros, mais 30% do que em igual período do ano passado, “tendo sido essencialmente alocado à remodelação e manutenção de activos de retalho na Península Ibérica”, justifica o grupo.

Do total do volume de negócios consolidado pelo grupo Sonae no período em análise, a Sonae MC (que agrega a área de distribuição alimentar da “holding”) perfez 62%. Ou seja 774 milhões de euros, mais 4% do que um ano antes. Durante o mesmo período, a administração da Sonae, com base nos dados do Banco de Portugal e do INE, que o mercado de consumo tenha regredido 3,9%.

Em termos “like for like”, para o mesmo parque de lojas (sem contar com aberturas e encerramentos) as vendas aumentaram 2,6%.

Já a Sonae SR (que concentra os interesses da Sonae na área de retalho especializado) registou um volume de negócios de 264 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 6%.