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Sonae Sierra inicia “novo ciclo” com mexidas na estratégia e na equipa

Sonae Sierra inicia "novo ciclo" com aposta na expansão do negócio de gestão de fundos de investimento e no alargamento da atividade de promoção imobiliária para além do setor do retalho. Mudanças chegam à estrutura da organização.

18 de Outubro de 2021 às 16:29
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É um "novo ciclo". É assim que a Sonae Sierra descreve a estratégia posta em marcha pela empresa e que passa pela "aposta na expansão do negócio de gestão de fundos de investimento" e pelo "alargamento da atividade de promoção imobiliária a projetos urbanos sustentáveis e diferenciadores". Tudo como uma nova equipa, "mais diversa" e orientada para o novo plano.

Depois da "maior transação em 30 anos de história", com a criação da Sierra Prime em 2020, que "representou um ponto de viragem estratégico", o CEO da Sonae Sierra, Fernando Guedes de Oliveira, diz ser tempo de a empresa, que detém centros comerciais como o Colombo ou o NorteShopping, iniciar "um novo capítulo": "Vamos alavancar o nosso 'know-how' no sector imobiliário para servir novos mercados e novos clientes, tanto através da gestão de veículos de investimento, quanto da expansão da nossa atividade para setores do imobiliário para além do retalho".

A expansão do negócio de gestão de fundos de investimento "permitirá alargar a criação de veículos desenhados à medida das preferências de cada parceiro, alavancando a experiência acumulada ao longo de 30 anos em imobiliário, com investidores institucionais e privados", sublinha a empresa, num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Na mesma nota, a Sonae Sierra dá conta também conta do alargamento da atividade de promoção imobiliária "a projetos urbanos sustentáveis e diferenciadores, que integram, na vida das comunidades locais, diferentes usos imobiliários (residencial, escritórios, lazer e comercial) de forma coerente".

Neste âmbito, assinala que, através da Reify, marca própria com foco na prestação de serviços, "continuará ainda a reforçar a prestação de serviços imobiliários para espaços urbanos do futuro, no contexto das novas vivências projetadas para as cidades e da Green Agenda da União Europeia".

O terceiro eixo da nova estratégia consiste na "criação de experiências diferenciadoras e multicanal nos centros comerciais sob gestão, acrescentando valor para os consumidores, lojistas e parceiros, e antecipando tendências de digitalização e sustentabilidade do consumo neste mercado".

Em face do novo ciclo, a Sonae Sierra mexeu na estrutura da organização, tornando-a mais "diversa" e criou um pelouro dedicado à transformação.

"A criação de uma equipa dedicada à gestão de investimentos confirma o nosso foco nesta avenida de crescimento, central à nova estratégia, tirando o máximo partido da experiência internacional que temos nesta matéria", afirmou Fernando Guedes Oliveira. "Estamos seguros de que a diversidade de perfis e experiências desta equipa permite acelerar este processo de mudança e responder aos desafios das cidades do futuro", reforçou, citado na mesma nota.


Assim, explica a empresa, Luís Mota Duarte vai acumular a função de CFO com a responsabilidade pela área de gestão de veículos de investimentos imobiliários); Alexandre Fernandes passa a dirigir a de desenvolvimento de ativos imobiliários. Já Cristina Santos assume a liderança da gestão de espaços comerciais, enquanto Jorge Morgadinho mantém-se à frente da recém-criada Reify.

Ana Guedes de Oliveira lidera a área focada na preservação e criação de valor imobiliário do portefólio de centros comerciais na Europa, ao passo que Inês Drummond Borges integra os quadros da empresa como Chief Transformation Officer, ficando à frente do processo de transformação cultural, comercial e digital. Joaquim Pereira Mendes continua como responsável pela área Legal, Fiscal e Compliance.

A Sonae Sierra tem atualmente quatro projetos de desenvolvimento e um em expansão, contando com aproximadamente 7 mil milhões de euros em ativos sob gestão, para os quais presta serviços ao nível dos edifícios.

A empresa gere ainda oito veículos de investimento para investidores institucionais e de retalho, no valor de 5 mil milhões de euros em OMV (Open Market Value).







 

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