Notícia
Pedro Soares dos Santos considera crescimento económico português "muito pequeno"
O crescimento económico português em 2018, que se cifrou em 2,1%, é "muito pequeno", considera o presidente e CEO da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos.
O crescimento económico português em 2018, que se cifrou em 2,1%, é "muito pequeno", considerou esta quinta-feira o presidente e CEO da Jerónimo Martins. Pedro Soares dos Santos falava na conferência de imprensa de apresentação de resultados de 2018 do grupo retalhista.
"Quando comparamos com os números da Polónia, que cresceu mais de 4%, o crescimento português é muito pequeno, é moderado", sustentou o responsável. "E não é de agora, tem sido assim há muitos anos", reforçou.
Apesar do abrandamento no crescimento económico e da subida de apenas 2,5% no consumo privado, Soares dos Santos considerou que o Pingo Doce, a principal insígnia da Jerónimo Martins em Portugal, teve "um excelente desempenho".
O CEO do grupo salientou que o Pingo Doce "é uma companhia gerida praticamente só por mulheres". "Tiveram um resultado excelente... mas é mais difícil trabalhar com elas", brincou.
Aposta na restauração
Soares dos Santos destacou que no ano passado foram vendidas cinco milhões de refeições no "take away" e restaurantes do Pingo Doce.
"Acreditamos que futuramente o Pingo Doce seja uma marca forte na restauração", afirmou.
O investimento na cadeia Pingo Doce no ano passado situou-se em 90 milhões de euros.
A Jerónimo Martins reportou quarta-feira lucros anuais de 401 milhões de euros, uma subida de 4,1% face a 2017. Os resultados foram classificados por Soares dos Santos como "bons e equilibrados".
O líder do grupo frisou ainda que a dívida líquida é de 80 milhões de euros, um valor perfeitamente "confortável" e que permite "continuar a realizar projetos ambiciosos". "As empresas sem balanços fortes não têm futuro, não têm liberdade para se expandirem", sublinhou.
"Quando comparamos com os números da Polónia, que cresceu mais de 4%, o crescimento português é muito pequeno, é moderado", sustentou o responsável. "E não é de agora, tem sido assim há muitos anos", reforçou.
O CEO do grupo salientou que o Pingo Doce "é uma companhia gerida praticamente só por mulheres". "Tiveram um resultado excelente... mas é mais difícil trabalhar com elas", brincou.
Aposta na restauração
Soares dos Santos destacou que no ano passado foram vendidas cinco milhões de refeições no "take away" e restaurantes do Pingo Doce.
"Acreditamos que futuramente o Pingo Doce seja uma marca forte na restauração", afirmou.
O investimento na cadeia Pingo Doce no ano passado situou-se em 90 milhões de euros.
A Jerónimo Martins reportou quarta-feira lucros anuais de 401 milhões de euros, uma subida de 4,1% face a 2017. Os resultados foram classificados por Soares dos Santos como "bons e equilibrados".
O líder do grupo frisou ainda que a dívida líquida é de 80 milhões de euros, um valor perfeitamente "confortável" e que permite "continuar a realizar projetos ambiciosos". "As empresas sem balanços fortes não têm futuro, não têm liberdade para se expandirem", sublinhou.