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Parceria da Sonae com grupo Satya em África "não inclui Angola"

O chairman e co-CEO da Sonae, Paulo Azevedo, não quis adiantar grandes detalhes sobre o futuro das lojas em Moçambique, mas excluiu um interesse no mercado angolano.

O CaixaBI recomenda 'comprar' as acções da Sonae, uma cotada que tem no retalho alimentar a sua principal fonte de valor. Nesta unidade as margens estão a ser pressionadas pelo mercado doméstico embora seja de esperar um contributo positivo da recuperação da economia portuguesa.
Paulo Duarte
16 de Março de 2017 às 13:46
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A parceria da Sonae com o grupo Satya, em Moçambique, que, para já abrange apenas duas lojas, "não inclui Angola", salientou o chairman e co-CEO da Sonae, Paulo Azevedo, sem adiantar mais detalhes sobre o desenvolvimento desta parceria. O empresário falou esta quinta-feira, durante a apresentação dos resultados da holding de 2016.

 

Este negócio, que se efectuou em 2016, marcou a entrada da Sonae no mercado moçambicano, pouco tempo depois da parceria do grupo com Isabel dos Santos ter caído por terra. O investimento, detalhado em Setembro, foi de seis milhões de euros. 

 

O volume de negócios da Sonae cresceu, em 2016, 7,2%, para 5376 milhões de euros. O resultado líquido atribuível a accionistas foi de 215 milhões de euros, um aumento de 22,7%. 

 

Quanto ao dinamismo do mercado nacional, Paulo Azevedo referiu que, questionado sobre a entrada da Mercadona, que "é uma festa Portugal. Temos todos os operadores, não falta animação". 

 

Quanto a compra de conteúdos por parte da Nos, Azevedo referiu que há sempre essa hipótese mas "não me parece que seja por aí que a melhoria de serviço seja" a melhor. 

 

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