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Pandemia e falta de turistas tiram 50% das vendas às cervejas artesanais

As marcas de cerveja artesanal admitem que houve uma ligeira melhoria em 2021 e que há uma previsão de recuperar, já em 2022, os níveis de vendas de 2019.

Lusa
15 de Junho de 2022 às 09:35
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Algumas marcas de cerveja artesanal perderam cerca de 50% das vendas em Portugal, avança esta quarta-feira o Diário de Notícias. A culpa é atribuída ao fecho dos pontos de venda e à falta de turistas em 2020. 

A tendência das cervejas artesanais estava em crescimento acelerado em Portugal desde 2015, mas foi profundamente afetada pela pandemia. Agora, com regresso dos eventos, festivais e festas populares poderão salvar muitos negócios que ficaram em risco de fechar portas, diz o DN.

Já as cervejas industriais, mais consumidas e presentes na grande distribuição, mantiveram as vendas mais estáveis. 

De entre as artesanais, as preferências vão para as marcas Vadia, Musa e Sovina, ainda com uma quota de mercado relativamente pequena face à cerveja branca, preta e de sabores. 

Para Nicolas Billard, um dos sócios fundadores da Cerveja Vadia "a estimativa é que as cervejeiras artesanais tenham perdido 50% das suas vendas em 2020", diz, citado pelo DN. Ainda assim admite que houve uma ligeira melhoria em 2021 e há uma previsão de recuperar, já em 2022, os níveis de vendas de 2019.

A beneficiar as cervejas artesanais está o regresso dos festivais dedicados, como o Aveiro Craft Beer Festival, o WOW Porto, o Cerveja em Lisboa, o Hopen Braga Beer Festival, entre outros.

E também o regresso dos turistas ao país: em abril, as dormidas atingiram os 6 milhões, um crescimento de 1,1% face ao mesmo mês de 2019. São sinais de retoma no turismo nacional e até um ligeiro crescimento face ao período pré-pandemia.
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