O Lidl subiu o salário base para 900 euros, o que representa um aumento de 50 euros face ao praticado no ano passado pela cadeia retalhista de origem alemã, ficando 30 euros acima do Salário Mínimo Nacional (SMN).

Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, o Lidl indica que, desde janeiro, oferece um pacote de entrada superior a 1.100 euros aos operadores das loja e dos entrepostos, para uma carga horária de 40 horas semanais, resultante de um salário base fixado agora em 900 euros e de um subsídio de refeição de 9,60 euros, que representa, em média, um valor mensal de mais de 200 euros.

A partir de março, os aumentos vão abranger também os restantes colaboradores a nível nacional, perfazendo um investimento total de 8,3 milhões de euros. Este acréscimo de remuneração, iniciado em janeiro deste ano, traduz-se num aumento de até 10%, refere a retalhista.

O Lidl destaca ainda que, além da revisão salarial anual, a insígnia faz "um investimento regular em benefícios em prol do desenvolvimento e bem-estar das pessoas", designadamente em formação, concedendo uma série de regalias como três dias adicionais de férias anuais na ausência de faltas injustificadas, a oferta do dia de aniversário ou de um seguro de saúde independentemente da carga horária ou contrato do funcionário.

"Após quase três décadas em Portugal, consolidámos a nossa posição como um retalhista de referência no país, tanto para os nossos clientes como para os nossos colegas.(...) Reconhecer e valorizar o contributo das nossas pessoas, não é apenas essencial para nós, como também é preponderante para assegurar resultados sustentáveis que contribuem de forma relevante para a economia portuguesa". diz o CEO do Lidl Portugal, Hélder Rocha, citado na mesma nota.

O Lidl, que completa 30 anos em Portugal em 2025, conta com um universo de aproximadamente 9.000 colaboradores, distribuídos por mais de 280 lojas, para além da sede, quatro direções regionais e entrepostos: Santo Tirso (Norte), Torres Novas (Oeste), Loures (Centro) e Palmela (Sul).