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Internacionalização é “a prioridade estratégica” da Sonae

A prioridade estratégica da Sonae SGPS neste momento é a internacionalização, admite a empresa numa apresentação publicada esta segunda-feira. A empresa não especifica pormenores, mas deixa pistas sobre os critérios a ter em conta.

Ricardo Castelo/Negócios
15 de Outubro de 2018 às 19:00
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Como é o universo Sonae SGPS? É isso que consta de uma apresentação que a empresa publicou esta segunda-feira, 15 de Outubro.

Dias depois de ter anunciado o falhanço da oferta pública de venda (OPV) da Sonae MC, a "holding" publica um documento onde actualiza as informação sobre o "seu mundo", incorporando, por exemplo, a compra da dona da Arenal Perfumarias.

 

"Vamos continuar a explorar novas oportunidades de negócio que alavanquem as nossas capacidades excepcionais e base de activos em Portugal como forma de alimentar o nosso portefólio de opções para crescer no futuro", salienta a dona dos hipermercados Continente na apresentação publicada hoje.

 

Além da atractividade destas operações, estes "novos negócios devem beneficiar de ou reforçar as nossas competências e/ou activos estratégicos, ter um potencial de se tornar um grande negócio no médio prazo e permitir um portefólio mais forte e mais equilibrado".

 

O compromisso está assumido: "vamos dedicar uma parte do nosso capital a novos negócios", que dependerão da sua capacidade de "fomentar o crescimento e criar valor".

 

A Sonae admite assim estar atenta a oportunidades de investimento, mas não só. "Também estaremos atentos a sinais iniciais de sucesso ou falhanço", bem como "decisões de fusões ou desinvestimento".

 

"A internacionalização vai continuar a ser o nosso principal motor de crescimento durante muitos anos. Esta é a nossa prioridade estratégica", assume a gestão da Sonae.

 

A empresa co-liderada por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério adianta que "as novas oportunidades de investimento devem incluir um potencial considerável de internacionalização. Vamos olhar para oportunidades em várias geografias, mas vamos dar um foco especial nos mercados com grandes perspectivas de crescimento, condições económicas estáveis e boas práticas de governance".

 

Quanto a participações minoritárias, a Sonae admite ser uma forma "apropriada de investimento", num cenário em que a empresa "não tenha os recursos ou que beneficie da contribuição de terceiros para atingir uma criação de valor superior." Ainda assim, é deixada uma garantia: "não somos um investidor financeiro", por isso "asseguraremos sempre algum nível de influência" sobre o negócio em causa.

 

Na apresentação é ainda revelado que as "necessidades de financiamento estão asseguradas nos próximos 18 meses", com a maturidade média da dívida a ser de 3,5 anos.

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