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Ikea investe 6,5 milhões para baixar preços em Portugal

O Ikea aposta na redução de preços de mais de uma centena de produtos e nos serviços de entrega em Portugal nos próximos 12 meses, o que representará um investimento de seis milhões de euros. A cadeia sueca vai também aumentar os pontos de recolha dos atuais dois para 14.

Pedro Catarino
13 de Agosto de 2019 às 13:09
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A Ikea aposta na redução dos preços para o próximo exercício em Portugal, que se inicia em setembro, e vai investir seis milhões de euros para baixar os preços de mais de uma centena de produtos, indicou esta terça-feira a diretora comercial da Ikea Portugal, Michaela Quinlan (na foto), num encontro com jornalistas.

A responsável adiantou que, adicionalmente, os preços das entregas em todo o país serão reduzidos em 33%. Esta medida, explicou Michaela Quinlan ao Negócios, traduz-se num "investimento de 500 mil euros".

A cadeia de mobiliário sueca aponta duas ideias-chave para Portugal "não só para o próximo ano mas para os seguintes": tornar a Ikea mais perto e mais acessível para os consumidores portugueses com menor capacidade financeira. Daí, referiu a diretora de marketing da empresa, Helena Gouveia, o mote de "todos temos direito ao design".

No que toca à proximidade, apesar de não ter sido anunciada a abertura de nenhuma nova loja, a Ikea irá reforçar a rede de pontos de recolha. Atualmente, a empresa conta com dois pontos, um em Viana do Castelo e outro em Leiria. Até setembro, revelou Michaela Quinlan, serão abertos mais três, localizados em Vila Real, Castelo Branco e Palmela. E nos próximos 12 meses o total será de 14.

Na redução de preços, a diretora comercial da empresa frisou que serão entre 130 a 185 artigos, "os produtos mais populares", a ficarem mais baratos. E deu o exemplo de uma cama da gama Malm, cujo preço diminui de 289 para 239 euros. 

Quanto à loja "pop up" no Fórum Sintra, Michaela Quinlan considera que tem "decorrido bastante bem" e que poderá, no futuro, a ser replicada. 

Já sobre o serviço de leasing de mobiliário, que se encontra a ser testado pela Ikea na Suíça, Michaela Quinlan disse ao Negócios que "está a evoluir bem, mas teremos de aguardar para uma avaliação final e só depois o serviço será ou não lançado em vários mercados". Assim, resume, "não existe qualquer garantia de que possa chegar a Portugal no próximo ano".

Presente em Portugal desde 2004, a Ikea conta atualmente com cinco lojas no país e cerca de 2.500 funcionários. No ano fiscal terminado a 31 de agosto do ano passado, a empresa registou vendas de 457 milhões de euros, uma subida de 14%. Desde a sua chegada a Portugal, a Ikea tinha, até ao exercício anterior, um investimento total de 844 milhões de euros.
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