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Ikea continua a reduzir emissões mas cola que une móveis pode ser entrave a metas
A empresa sueca quer ter um efeito positivo no clima até 2030. Objetivos são muitos, mas desafios também, com a cola que une os móveis a ser um dos problemas por resolver.
De acordo com o relatório de sustentabilidade da empresa, publicado esta semana, a cola usada para unir os móveis representa 5% da sua pegada total de carbono.
"Caminhar para uma cola feita a partir de energias renováveis é um ponto-chave para atingir o objetivo climático", refere a Ikea. O grande desafio, justificou, é que as colas com base biológica não são compatíveis com o método de aplicação em vigor, o que significa que a empresa terá de efetuar mudanças a níveis de maquinaria e tecnologia.
A Ikea quer reduzir as emissões de carbono em toda a cadeia de produção até 2030, sendo que, para tal, quer ter 100% de energia renovável em toda a cadeia de valor. Contudo, as emissões a partir dos materiais que usa aumentaram 11% nos últimos seis anos.
A retalhista está comprometida com a meta definida pelo Acordo de Paris, de limitar o aquecimento global a 1,5° C.
"A quota de energia renovável para o retalho e outras operações da Ikea subiram de 57% em 2021 para 64% em 2022, com a eletricidade renovável a atingir uma quota de 76%. Na produção, a percentagem de energia renovável subiu de 46% para 50%, enquanto a eletricidade renovável aumentou para 64%. Para o transporte de produtos, a fatia de combustíveis alternativos – como biodiesel e hidrogénio – mantiveram-se inalteradas nos 6%", pode ler-se no relatório.
O Ingka Group, que detém as lojas Ikea, pretende investir até 6,5 mil milhões de euros em projetos de energia solar e eólica até 2030.