A Rolex superou no ano passado pela primeira vez a fasquia dos 10 mil milhões de euros em vendas, avança esta quarta-feira a Bloomberg citando um relatório do Morgan Stanley.

A fabricante suíça que domina o segmento dos relógios de luxo produziu 1,24 milhões de unidades no ano passado, faturando 10,1 mil milhões de francos suíços (10,6 mil milhões de euros ao câmbio atual). 

Estes valores representam um crescimento de 11% face a 2022, indicam os analistas do Morgan Stanley e da suíça LuxeConsult, salientando que a quota de mercado atingida pela Rolex é "inédita".

Fundada em 1908, a Rolex alcançou uma fatia de um pouco mais de 30% no segmento dos relógios de luxo no ano passado. A Tudor, marca mais acessível detida pela mesma fundação que é dona da Rolex, terá faturado 545 milhões de francos suíços (571 milhões de euros) no ano passado, segundo as estimativas do banco de investimento.

"Não há qualquer outra marca de luxo que detenha uma posição tão dominante no respetivo segmento", sublinham os analistas. A Louis Vuitton, por exemplo, tem uma quota de mercado de 19% no segmento das malas de luxo.

Por comparação, as vendas da Rolex superam as dos cinco rivais mais próximos - Cartier, Omega, Audemars Piguet, Patek Philippe e Richard Mille - todas somadas.