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Governo acredita que empresas nacionais vão contornar efeitos das guerras comerciais

"Esperamos que estas guerras comerciais sejam contidas" e que "não afectem a dinâmica muito positiva das empresas portuguesas", afirmou o ministro da Economia.

Inês Lourenço
Lusa 14 de Junho de 2018 às 07:57
O ministro da Economia afirmou esta quinta-feira, 14 de Junho, acreditar que as empresas nacionais vão contornar os efeitos negativos resultantes da decisão dos Estados Unidos de aumentar as tarifas do aço e alumínio para importações da União Europeia.

Manuel Caldeira Cabral, que acompanha a visita aos Estados Unidos do primeiro-ministro, António Costa, assumiu esta posição depois de interrogado pela agência Lusa sobre os efeitos para Portugal decorrentes de uma guerra comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos.

"É cedo para se estimar esse impacto. Mas, em primeiro lugar, esperamos que estas guerras comerciais sejam contidas. Em segundo lugar, esperamos que não afectem a dinâmica muito positiva das empresas portuguesas", respondeu o titular da pasta da Economia.

Manuel Caldeira Cabral preferiu antes salientar que, nos últimos anos, "Portugal tem conseguido crescer nas exportações para os Estados Unidos".

"O que estamos a ver este ano é que esse crescimento continua, quer nas exportações de bens, quer nas exportações de serviços, que incluem produtos tecnológicos, mas também o turismo, que está a ter um crescimento fantástico no mercado norte-americano. Olhamos de forma positiva, quer para a parte do investimento, quer para a parte das exportações. Os Estados Unidos já são o nosso maior mercado fora da União Europeia e tem registado uma evolução muito interessante", alegou o ministro da Economia.

Numa alusão aos resultados da visita do primeiro-ministro aos Estados Unidos, Manuel Caldeira Cabral considerou que "o que se viu, por exemplo em São Francisco, demonstrou o potencial que as empresas tecnológicas têm para potenciar um crescimento enorme da economia e da criação de emprego". "Empresas que há dez anos não existiam hoje estão entre as maiores do mundo", acrescentou Manuel Caldeira Cabral.
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