Notícia
El Corte Inglés com lucros de 19,5 milhões em Portugal, o valor mais alto de sempre
Vendas do El Corte Inglés em Portugal subiram 20,2% no exercício de 2022 para 583,9 milhões de euros. Gigante espanhol encerrou o ano com os maiores lucros dos últimos anos, com retalho a liderar o crescimento registado em toda a linha.
O El Corte Inglés Grandes Armazéns, que gere as lojas da marca em Portugal, fechou 2022 com um resultado líquido de 19,5 milhões de euros, o "mais alto" alcançado pela empresa que cumpriu 21 anos de atividade no país.
Em comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, a empresa portuguesa do grupo espanhol indica que, no exercício de 2022, terminado a 28 de fevereiro último, obteve um volume de negócios de 583,9 milhões de euros, o que representa um aumento de 20,2%.
Esta evolução - sublinha a empresa - é "alcançada num período em que, segundo dados oficiais, o consumo privado subiu apenas 5,7%, o que corresponde, portanto, a um aumento da quota de mercado".
De acordo com o relatório e contas, já consolidado e apresentado hoje em Madrid, o resultado bruto do exercício (ou seja, o EBIDTA, resultados antes de impostos, depreciações e amortizações) foi de 51 milhões de euros, 13% acima do valor alcançado no exercício de 2021.
Em comunicado, o El Corte Inglés dá conta de um incremento com os custos de pessoal em Portugal, na ordem dos 16% para 81 milhões de euros, num ano "marcado pelos programas de desenvolvimento de pessoas, sobretudo nas áreas da qualificação, diversidade e inclusão", assim como de investimentos superiores a 5 milhões de euros na transformação digital e a melhoria contínua dos sistemas integrados de gestão e renovação dos espaços comerciais.
As despesas de exploração, essas, ascenderam a 557 milhões de euros, ultrapassando em 21% as registadas no período anterior, indicou o El Corte Inglés, destacando ainda os 76 milhões de euros que representam a contribuição da empresa para a economia portuguesa a título de impostos directos e contribuições para a Segurança Social.
"Estes valores, considerados muito positivos pela Direção da empresa, são o resultado da confiança alcançada junto dos clientes fidelizados e também do excelente desempenho das vendas a turistas e dos resultados das vendas online", refere a retalhista que, para este ano, para Portugal, prevê "a continuação de uma evolução positiva, pese embora o cenário macroeconómico que parece penalizar o consumo privado", diz, numa alusão ao facto de o Banco de Portugal prever um crewscimento de apenas 0,3%.
"Este otimismo é justificado pelo comportamento dos clientes estrangeiros e pelo aumento das vendas on-line, que permitem aumentar a base de clientes a todo o país, de forma permanente e com as mesmas garantias de qualidade e de confiança", reforça a empresa portuguesa do gigante espanhol do retalho.
O Grupo El Corte Inglés ultrapassou os 15.327 milhões de euros em volume de vendas em 2022, o que se traduz num aumento de 22,5% em comparação com o ano anterior, registou um lucro operacional de 207 milhões de euros, valor acima de 2019 e o mais elevado dos últimos anos "apesar do aumento dos custos energéticos", e viu o lucro líquido crescer sete vezes para 870 milhões de euros "graças a operações extraordinárias".
"Esta melhoria de resultados é determinada pela boa evolução do negócio, pela otimização dos custos e pelos sucessos na gestão, que têm permitido consolidar o caminho de crescimento e alcançar os maiores lucros dos últimos anos, apesar da situação económica, designadamente, o efeito da inflação e do consequente aumento das taxas de juro e o impacto provocado pelo aumento dos preços da energia no poder de compra das famílias", refere na mesma nota.
Segundo o grupo, o crescimento deu-se em toda a linha, tendo sido liderado pelo "consistente aumento da área de retalho, cuja faturação subiu 7,8% em relação ao ano anterior" para 12.213 milhões de euros, "com especial protagonismo para a área da moda. Houve também uma "forte recuperação" das Viagens El Corte Inglés, "impulsionada por uma significativa procura acumulada, especialmente no segmento de férias", especifica.
"A força do grupo, a notável recuperação da rentabilidade e a sua sólida posição financeira, com o menor nível de endividamento dos últimos 15 anos, permitir-lhe-ão avançar com novos projectos de crescimento", assinala o El Corte Inglés, dando conta de uma "tendência positiva no início do exercício de 2023" que atribui ao "bom desempenho da campanha primavera-verão, que estimulou as vendas em todas as divisões".
Em comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, a empresa portuguesa do grupo espanhol indica que, no exercício de 2022, terminado a 28 de fevereiro último, obteve um volume de negócios de 583,9 milhões de euros, o que representa um aumento de 20,2%.
De acordo com o relatório e contas, já consolidado e apresentado hoje em Madrid, o resultado bruto do exercício (ou seja, o EBIDTA, resultados antes de impostos, depreciações e amortizações) foi de 51 milhões de euros, 13% acima do valor alcançado no exercício de 2021.
Em comunicado, o El Corte Inglés dá conta de um incremento com os custos de pessoal em Portugal, na ordem dos 16% para 81 milhões de euros, num ano "marcado pelos programas de desenvolvimento de pessoas, sobretudo nas áreas da qualificação, diversidade e inclusão", assim como de investimentos superiores a 5 milhões de euros na transformação digital e a melhoria contínua dos sistemas integrados de gestão e renovação dos espaços comerciais.
As despesas de exploração, essas, ascenderam a 557 milhões de euros, ultrapassando em 21% as registadas no período anterior, indicou o El Corte Inglés, destacando ainda os 76 milhões de euros que representam a contribuição da empresa para a economia portuguesa a título de impostos directos e contribuições para a Segurança Social.
"Estes valores, considerados muito positivos pela Direção da empresa, são o resultado da confiança alcançada junto dos clientes fidelizados e também do excelente desempenho das vendas a turistas e dos resultados das vendas online", refere a retalhista que, para este ano, para Portugal, prevê "a continuação de uma evolução positiva, pese embora o cenário macroeconómico que parece penalizar o consumo privado", diz, numa alusão ao facto de o Banco de Portugal prever um crewscimento de apenas 0,3%.
"Este otimismo é justificado pelo comportamento dos clientes estrangeiros e pelo aumento das vendas on-line, que permitem aumentar a base de clientes a todo o país, de forma permanente e com as mesmas garantias de qualidade e de confiança", reforça a empresa portuguesa do gigante espanhol do retalho.
O Grupo El Corte Inglés ultrapassou os 15.327 milhões de euros em volume de vendas em 2022, o que se traduz num aumento de 22,5% em comparação com o ano anterior, registou um lucro operacional de 207 milhões de euros, valor acima de 2019 e o mais elevado dos últimos anos "apesar do aumento dos custos energéticos", e viu o lucro líquido crescer sete vezes para 870 milhões de euros "graças a operações extraordinárias".
"Esta melhoria de resultados é determinada pela boa evolução do negócio, pela otimização dos custos e pelos sucessos na gestão, que têm permitido consolidar o caminho de crescimento e alcançar os maiores lucros dos últimos anos, apesar da situação económica, designadamente, o efeito da inflação e do consequente aumento das taxas de juro e o impacto provocado pelo aumento dos preços da energia no poder de compra das famílias", refere na mesma nota.
Segundo o grupo, o crescimento deu-se em toda a linha, tendo sido liderado pelo "consistente aumento da área de retalho, cuja faturação subiu 7,8% em relação ao ano anterior" para 12.213 milhões de euros, "com especial protagonismo para a área da moda. Houve também uma "forte recuperação" das Viagens El Corte Inglés, "impulsionada por uma significativa procura acumulada, especialmente no segmento de férias", especifica.
"A força do grupo, a notável recuperação da rentabilidade e a sua sólida posição financeira, com o menor nível de endividamento dos últimos 15 anos, permitir-lhe-ão avançar com novos projectos de crescimento", assinala o El Corte Inglés, dando conta de uma "tendência positiva no início do exercício de 2023" que atribui ao "bom desempenho da campanha primavera-verão, que estimulou as vendas em todas as divisões".