Notícia
DIA anuncia venda de perfumarias Clarel a grupo colombiano Trinity por até 42 milhões
Venda, entre outras condições, está dependente do aval das autoridades reguladoras, esperando-se que possa ser concretizada ao longo do primeiro semestre do próximo ano. Valor pode variar entre 11,5 milhões e 42,2 milhões de euros.
Após várias tentativas falhadas, a DIA Retail, filial do Grupo DIA, anunciou um acordo com os colombianos do Grupo Trinity para a venda da Beauty by DIA, empresa que opera o negócio da Clarel, especializada em drogaria, perfumaria e higiene pessoal, informaram, esta terça-feira, as duas companhias.
O valor da transação pode variar em função de determinados parâmetros, situando-se entre 11,5 milhões e 42,2 milhões de euros.
Segundo a imprensa espanhola, em concreto, o grupo espanhol receberá pelo menos 11,5 milhões em 2024 e um máximo adicional de 15 milhões de euros em 2029. Além disso, a DIA Retail irá encaixar 18,7 milhões de euros (15,8 milhões líquidos de caixa) a pagar faseadamente (4,2 milhões em 2024, 12,3 milhões em 2027 e 2,2 milhões em 2029), o que resultaria num valor máximo de 42,2 milhões de euros.
O acordo inclui, além das 1.000 lojas Clarel, três centros de distribuição e outros ativos.
A venda, entre outras condições, está dependente do aval das autoridades reguladoras, esperando-se que possa ser concretizada ao longo do primeiro semestre do próximo ano.
O Grupo Trinity tem presença em quatro países (Colômbia, Espanha, Costa Rica e Canadá) com atividade diversificada que vai desde a produção de aço e fertilizantes a "commodities" e até logística, turismo de negócios ou restaurantes.
Para o Grupo DIA, esta operação "insere-se no âmbito da estratégia de aposta no negócio da distribuição alimentar de proximidade que está a levar a cabo, pedra angular desde a sua fundação há mais de 40 anos". Uma estratégia que, aliás, levou à saída do grupo espanhol de Portugal ao fim de 30 anos, com a venda de todas as lojas Minipreço aos franceses da Auchan por 155 milhões de euros, uma operação que aguarda apenas luz verde por parte do regulador.
Já para o Grupo Trinity, a motivação para avançar com a compra das lojas Clarel baseou-se no "alinhamento da visão de objetivos corporativos entre a Clarel e o grupo colombiano, ambos centrados no ser humano, assim como na sua projeção como uma das grandes marcas iberoamericanas", explicaram as duas empresas.
O DIA pôs à venda as suas perfumarias em 2018, quando estalou a crise financeira que levou o grupo a enveredar por uma profunda reorganização. Mais tarde, quando a LetterOne se tornou o principal acionista acabou a descartar esse processo. Porém, voltaria a tentar o desinvestimento, tendo anunciado, em 2022, a venda ao fundo C2 Private Capital por 60 milhões de euros. Um negócio que foi anulado, já este verão, quando venceu o prazo para que se cumprissem "as condições suspensivas" da transação.
O valor da transação pode variar em função de determinados parâmetros, situando-se entre 11,5 milhões e 42,2 milhões de euros.
O acordo inclui, além das 1.000 lojas Clarel, três centros de distribuição e outros ativos.
A venda, entre outras condições, está dependente do aval das autoridades reguladoras, esperando-se que possa ser concretizada ao longo do primeiro semestre do próximo ano.
O Grupo Trinity tem presença em quatro países (Colômbia, Espanha, Costa Rica e Canadá) com atividade diversificada que vai desde a produção de aço e fertilizantes a "commodities" e até logística, turismo de negócios ou restaurantes.
Para o Grupo DIA, esta operação "insere-se no âmbito da estratégia de aposta no negócio da distribuição alimentar de proximidade que está a levar a cabo, pedra angular desde a sua fundação há mais de 40 anos". Uma estratégia que, aliás, levou à saída do grupo espanhol de Portugal ao fim de 30 anos, com a venda de todas as lojas Minipreço aos franceses da Auchan por 155 milhões de euros, uma operação que aguarda apenas luz verde por parte do regulador.
Já para o Grupo Trinity, a motivação para avançar com a compra das lojas Clarel baseou-se no "alinhamento da visão de objetivos corporativos entre a Clarel e o grupo colombiano, ambos centrados no ser humano, assim como na sua projeção como uma das grandes marcas iberoamericanas", explicaram as duas empresas.
O DIA pôs à venda as suas perfumarias em 2018, quando estalou a crise financeira que levou o grupo a enveredar por uma profunda reorganização. Mais tarde, quando a LetterOne se tornou o principal acionista acabou a descartar esse processo. Porém, voltaria a tentar o desinvestimento, tendo anunciado, em 2022, a venda ao fundo C2 Private Capital por 60 milhões de euros. Um negócio que foi anulado, já este verão, quando venceu o prazo para que se cumprissem "as condições suspensivas" da transação.