Notícia
Centros comerciais vão manter abertos os hipermercados, farmácias e outros serviços essenciais
Os centros comerciais estão preparados para cumprir as regras do Governo após declaração do estado de emergência devido à covid-19, anunciou a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).
Negócios
21 de Março de 2020 às 15:24
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Os centros comerciais estão preparados para cumprir as regras do Governo após declaração do estado de emergência devido à covid-19 e manter abertos os hipermercados, farmácias e outros serviços essenciais, assegurou hoje a associação do setor.
Em comunicado, Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) refere que os seus associados estão preparados "para cumprir, a partir das 00:00 deste domingo, as novas medidas decretadas pelo Governo, ajustando a sua operação" para manter em funcionamento serviços como hipermercados, farmácias, papelarias, lojas de jornais e tabaco, eletrónica e produtos alimentares.
Estes são os serviços considerados prioritários e que vão continuar abertos nos centros comerciais:
"Os centros comerciais continuarão a assegurar o cumprimento de todas as medidas de higiene e segurança recomendadas pelas autoridades", lê-se na nota da associação, que aponta como prioridade "garantir a segurança de visitantes, lojistas, colaboradores e fornecedores".
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, depois de a Assembleia da República ter aprovado na quarta-feira o decreto que lhe foi submetido pelo Presidente da República, com o objetivo de combater a pandemia da covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.
O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril.
Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao vírus da covid-19, o dobro face a sexta-feira, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que regista 1.280 casos confirmados de infeção.
Segundo a DGS, há 156 doentes internados, 35 dos quais em cuidados intensivos. A grande maioria (1.124) está a recuperar em casa.
O novo coronavírus já causou pelo menos 11.401 mortos em todo o mundo e foram detetados mais de 271.660 casos de infeção em 164 países e territórios.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em comunicado, Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) refere que os seus associados estão preparados "para cumprir, a partir das 00:00 deste domingo, as novas medidas decretadas pelo Governo, ajustando a sua operação" para manter em funcionamento serviços como hipermercados, farmácias, papelarias, lojas de jornais e tabaco, eletrónica e produtos alimentares.
- Supermercados, hipermercados;
- Padarias;
- Restauração e bebidas (mas sem consumo nos Centros, apenas para take away ou entrega ao domicílio);
- Serviços médicos;
- Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;
- Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos;
- Oculistas;
- Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;
- Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos;
- Serviços postais;
- Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco);
- Jogos sociais;
- Clínicas veterinárias;
- Estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos;
- Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes;
- Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles;
- Drogarias;
- Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;
- Estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque;
- Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação;
- Serviços bancários, financeiros e seguros;
"Os centros comerciais continuarão a assegurar o cumprimento de todas as medidas de higiene e segurança recomendadas pelas autoridades", lê-se na nota da associação, que aponta como prioridade "garantir a segurança de visitantes, lojistas, colaboradores e fornecedores".
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, depois de a Assembleia da República ter aprovado na quarta-feira o decreto que lhe foi submetido pelo Presidente da República, com o objetivo de combater a pandemia da covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.
O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril.
Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao vírus da covid-19, o dobro face a sexta-feira, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que regista 1.280 casos confirmados de infeção.
Segundo a DGS, há 156 doentes internados, 35 dos quais em cuidados intensivos. A grande maioria (1.124) está a recuperar em casa.
O novo coronavírus já causou pelo menos 11.401 mortos em todo o mundo e foram detetados mais de 271.660 casos de infeção em 164 países e territórios.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.