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Centros comerciais vão manter abertos os hipermercados, farmácias e outros serviços essenciais

Os centros comerciais estão preparados para cumprir as regras do Governo após declaração do estado de emergência devido à covid-19, anunciou a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).

O “shopping” Colombo é agora detido a meias pelo Sierra Prime e a CBRE Global Investors.
João Miguel Rodrigues
Negócios 21 de Março de 2020 às 15:24
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Os centros comerciais estão preparados para cumprir as regras do Governo após declaração do estado de emergência devido à covid-19 e manter abertos os hipermercados, farmácias e outros serviços essenciais, assegurou hoje a associação do setor.

Em comunicado, Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) refere que os seus associados estão preparados "para cumprir, a partir das 00:00 deste domingo, as novas medidas decretadas pelo Governo, ajustando a sua operação" para manter em funcionamento serviços como hipermercados, farmácias, papelarias, lojas de jornais e tabaco, eletrónica e produtos alimentares.

Estes são os serviços considerados prioritários e que vão continuar abertos nos centros comerciais:

 

  • Supermercados, hipermercados;
  • Padarias;
  • Restauração e bebidas (mas sem consumo nos Centros, apenas para take away ou entrega ao domicílio);
  • Serviços médicos;
  • Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;
  • Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos;
  • Oculistas;
  • Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;
  • Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos;
  • Serviços postais;
  • Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco);
  • Jogos sociais;
  • Clínicas veterinárias;
  • Estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos;
  • Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes;
  • Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles;
  • Drogarias;
  • Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;
  • Estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque;
  • Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação;
  • Serviços bancários, financeiros e seguros;


"Os centros comerciais continuarão a assegurar o cumprimento de todas as medidas de higiene e segurança recomendadas pelas autoridades", lê-se na nota da associação, que aponta como prioridade "garantir a segurança de visitantes, lojistas, colaboradores e fornecedores".

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, depois de a Assembleia da República ter aprovado na quarta-feira o decreto que lhe foi submetido pelo Presidente da República, com o objetivo de combater a pandemia da covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.

O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril.

Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao vírus da covid-19, o dobro face a sexta-feira, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que regista 1.280 casos confirmados de infeção.

Segundo a DGS, há 156 doentes internados, 35 dos quais em cuidados intensivos. A grande maioria (1.124) está a recuperar em casa.

O novo coronavírus já causou pelo menos 11.401 mortos em todo o mundo e foram detetados mais de 271.660 casos de infeção em 164 países e territórios.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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