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Centros comerciais apelam à reabertura logo após fim do estado de emergência
A associação que representa os centros comerciais considera que estes eerão um "contributo fundamental" para a retoma da economia, uma vez que são responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho.
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais – APCC defende que as lojas destas superfícies devem reabrir no final do período de estado de emergência, na mesma altura em que está planeado o regresso à atividade dos restaurantes, cabeleireiros e outro comércio de rua.
O presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, afirma que "seria uma contradição e um dano adicional" que os centros comerciais não reabrissem nesta primeira fase de regresso à normalidade, num comunicado enviado às redações.
"Distinguir os comércios pelo facto de terem uma porta aberta para a rua, pela razão de se evitarem aglomerados de pessoas, constitui um ato discriminatório e sem fundamento, uma vez que no interior dos centros comerciais as normas de segurança, higienização, controlo da lotação e distanciamento social são cumpridas e supervisionadas", considera.
A associação utiliza ainda o argumento de que os centros comerciais serão um "contributo fundamental" para a retoma da economia, uma vez que são responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho.
Os centros comerciais têm mantido uma atividade limitada mesmo durante o período de estado de emergência, "garantindo o acesso aos comércios considerados essenciais pelo Governo, providenciando todas as condições de saúde e segurança a colaboradores e visitantes", um comportamento que a associação afirma que estes estabelecimentos manteriam em caso de uma reabertura dos restantes espaços comerciais.
O Governo está a equacionar decretar a situação de calamidade pública por causa da pandemia de covid-19 a partir de 3 de maio, quando cessar a vigência do atual período de estado de emergência em Portugal.