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Autoridades apreendem mais de mil encomendas de medicamentos ilícitos

Foram apreendidas 1.051 encomendas de medicamentos ilícitos pelas autoridades portuguesas, impedindo a entrada em território nacional de 18.381 unidades, com um valor estimado de 45.217 dólares (40.135 euros).

18 de Junho de 2015 às 19:45
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De 9 a 16 de Junho teve lugar a maior operação internacional (Pangea VIII) dedicada ao combate a medicamentos falsificados. A Autoridade Tributária, o Infarmed e a GNR uniram-se a esta acção, coordenada pela Interpol e pela Organização Mundial das Alfândegas.

No total, as autoridades portuguesas controlaram 6.140 encomendas, das quais 1.051 foram apreendidas, informa o comunicado do Ministério das Finanças, onde se salienta a necessidade de reforçar os alertas sobre os riscos de comprar medicamentos em sites não autorizados.

A operação Pangea VIII contou, a nível mundial, com a participação de 236 entidades públicas (polícia, alfândegas e autoridades reguladoras de saúde) e com parceiros privados e empresas de pagamentos através da internet. No total, a acção deu origem a 429 investigações, a suspensão de 365 anúncios ilícitos e o encerramento de 2.414 sites.

Em nota enviada às redacções, as autoridades alertam para a possibilidade de os medicamentos comprados ilicitamente terem uma composição alterada, estarem fora do prazo de validade ou serem transportados sem precauções, aumentando o risco para quem os toma.

A título de exemplo, nesta acção, foi detectada na Indonésia uma operação em que os criminosos alteravam o prazo de validade ou a quantidade de substância activa nas embalagens de medicamentos contrafeitos.

Em Portugal, só podem entregar medicamentos ao domicílio as farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica que estejam registados no Infarmed para o efeito. Da mesma forma, só os sites autorizados pela entidade é que podem vender medicamentos online. A lista de entidades autorizadas pode ser consultada em www.infarmed.pt.

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