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Ulrich recusa-se a falar do Novo Banco
Embora tenha participado no primeiro concurso de venda do Novo Banco, o BPI não abre o jogo sobre o novo processo de alienação. Mas o CaixaBank já disse que não é uma prioridade.
Conferência de imprensa de resultados do BPI. 45,8 milhões de euros de lucros no primeiro trimestre. Fernando Ulrich, o presidente executivo, faz a apresentação dos números. Segue-se a parte das perguntas e das respostas. Mas Fernando Ulrich logo avisa: está disponível para responder a questões. "Mas não necessariamente a todas".
O Novo Banco foi um dos assuntos tabu na conferência de imprensa com jornalistas. Questionado sobre o processo de venda do Novo Banco, retomado em Janeiro pelo Banco de Portugal, Ulrich não se quis pronunciar. Nem mesmo depois de ter dito que esperava manter o crescimento da rentabilidade na actividade doméstica.
"De tudo o que estamos a falar em termos de crescimento é em termos orgânicos. Não vou fazer comentários sobre a operação de venda do Novo Banco que foi iniciada", declarou ainda o líder do BPI. A entidade presidida por Eduardo Stock da Cunha está em processo de alienação, havendo dois processos a decorrer em paralelo: venda directa a um investidor estratégico e a alienação de posições accionista em bolsa. O preço é o critério mais importante para definir o comprador.
O BPI esteve no primeiro concurso internacional mas acabou por ser excluído no ano passado.
Entretanto, o CaixaBank, pela voz do líder Isidro Fainé, já afirmou que o BPI não precisa de concorrer à aquisição do Novo Banco para "cumprir os seus objectivos".