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Ulrich: Exposição do BPI a Angola "é tema confidencial"
O presidente do BPI recusou dar alguma informação sobre a evolução das negociações com o Banco Central Europeu para resolver o problema do excesso de concentração de riscos à Angola.
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29 de Julho de 2015 às 17:51
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"O BCE tem classificado este tema como confidencial, o que me parece muito bem. Não vou violar essa classificação", afirmou o presidente do BPI, Fernando Ulrich, para justificar o seu silêncio.
O BPI tem excesso de exposição a Angola por via da carteira de dívida pública angolana. Isto depois de o BCE ter retirado o estatuto de equivalência da supervisão angolana à fiscalização da banca feita na Zona Euro.
Segundo revelou Tiago Violas Ferreira, administrador da HVF, terceiro maior accionista do BPI, ao Diário Económico, o BPI tem até Março próximo para resolver o problema angolano.
O presidente do Banco BPI falava na conferência de imprensa de divulgação dos resultados semestrais, altura em que
obteve lucros de 76,2 milhões de euros, o que compara com um lucro esperado de 65 milhões de euros por parte dos analistas compilados pela agência Reuters. Nos primeiros seis meses do ano passado, o banco tinha registado prejuízos de 106,6 milhões de euros.
