Notícia
UBS estima finalizar compra do Credit Suisse a 12 de junho
Depois de ter aceitado comprar o Credit Suisse por três mil milhões de euros em março, o banco liderado por Sergio Ermotti aponta agora 12 de junho como a data final do acordo. Cada investidor irá receber uma ação do UBS por cada 22,48 ações do Credit Suisse.
O UBS espera finalizar a compra do Credit Suisse "tão cedo quanto 12 de junho", numa operação que irá criar um gigante suíço com uma folha de balanço no valor de cinco biliões de dólares em ativos, segundo a Reuters.
Através de um comunicado, o UBS explicou que o fim da operação ainda está sujeito a um comunicado de registo, que indicará as ações a serem entregues, bem como um conjunto de outras condições. Esse documento terá de ser efetivado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
Quando o acordo for completado, as ações do Credit Suisse na Suíça e em Wall Street, através de "american depositary shares" (ADS), vão ser retiradas de bolsa. Os acionistas vão receber uma ação do UBS por cada 22,48 ações que tenham do Credit Suisse.
O mega-banco ficará assim com cerca de 120 mil trabalhadores em todo o mundo, apesar de já ter anunciado que iria diminuir o número de empregos para retirar vantagem de sinergias e reduzir os custos. O UBS tinha estado numa tentativa de fechar a transação em tempo recorde, para dar garantias aos clientes e trabalhadores, mas as negociações com as autoridades suíças sobre proteção de perdas e requerimentos de capital levaram a um atraso.
Residem ainda questões relativamente ao banco suíço de retalho do Credit Suisse, visto como a "joia da coroa" que, ao entrar no portfólio do UBS, poderia criar uma entidade combinada demasiado grande e gerar elevada redução de trabalhadores.
No domingo, o Financial Times tinha noticiado que o gigante suíço está a planear atrasar a apresentação dos resultados trimestrais até ao fim de agosto, devido à complexidade da atual operação.
Através de um comunicado, o UBS explicou que o fim da operação ainda está sujeito a um comunicado de registo, que indicará as ações a serem entregues, bem como um conjunto de outras condições. Esse documento terá de ser efetivado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
O mega-banco ficará assim com cerca de 120 mil trabalhadores em todo o mundo, apesar de já ter anunciado que iria diminuir o número de empregos para retirar vantagem de sinergias e reduzir os custos. O UBS tinha estado numa tentativa de fechar a transação em tempo recorde, para dar garantias aos clientes e trabalhadores, mas as negociações com as autoridades suíças sobre proteção de perdas e requerimentos de capital levaram a um atraso.
Residem ainda questões relativamente ao banco suíço de retalho do Credit Suisse, visto como a "joia da coroa" que, ao entrar no portfólio do UBS, poderia criar uma entidade combinada demasiado grande e gerar elevada redução de trabalhadores.
No domingo, o Financial Times tinha noticiado que o gigante suíço está a planear atrasar a apresentação dos resultados trimestrais até ao fim de agosto, devido à complexidade da atual operação.