Notícia
Tesouro norte-americano e bancos de Wall Street juntam-se para combater ciberataques
O Project Fortress vai incluir um misto de ações defensivas e ofensivas contra as ameaças cibernéticas a uma instituição financeira.
Os principais "players" em Wall Street juntaram-se ao Departamento do Tesouro norte-americano com o objetivo de desenvolver ferramentas para impedir ciberataques ao setor financeiro dos Estados Unidos. A informação está a ser avançada pelo jornal Quartz e pela CNN.
A aliança público-privada, denominada de Project Fortress, faz parte dos esforços do Tesouro para reforçar a segurança e a resiliência dos setor financeiro, numa altura marcada por um aumento significativo de ataques informáticos.
O projeto vai incluir um misto de ações defensivas e ofensivas, incluindo o uso da equipa de segurança nacional do Tesouro - que inclui uma outra equipa responsável pelas sanções - e do ministério público que vão "tornar claro aos nossos adversários que enfrentam consequências pelos seus ataques", refere uma carta do vice-presidente do Tesouro Wally Adeyemo, a vários grupos financeiros, citado pelo Quartz.
Os bancos vão também ter oportunidade de participar numa ferramenta de "higiene cibernética" que analisa empresas de forma automática, procura vulnerabilidades nos sistemas informáticos e gera uma lista automatizada de ameaças a agências federais, parceiros internacionais e outras instituições financeiras.
Segundo a American Bankers Association, vão ser disponibilizadas ferramentas desenvolvidas pelo Tesouro para combater o crime cibernético.
"A mensagem para os maus atores que pretendem utilizar o ciberespaço para atacar as instituições financeiras norte-americanas é a seguinte: estamos a observar, estamos a proteger o sistema e iremos atrás de vocês", disse um oficial dos Estados Unidos em declarações à CNN.
Os bancos de todo o mundo registaram no ano passado o segundo maior número de violações de dados, de acordo com a SentinelOne. E a ameaça está a aumentar, com o número de ataques de "ransomware" a subir para 64% em 2023, quase o dobro dos 34% em 2021.
As perdas incorridas por organizações financeiras no ano passado totalizaram aproximadamente 5,9 milhões de dólares por incidente cibernético, estima a Positive Technologies.
A aliança público-privada, denominada de Project Fortress, faz parte dos esforços do Tesouro para reforçar a segurança e a resiliência dos setor financeiro, numa altura marcada por um aumento significativo de ataques informáticos.
Os bancos vão também ter oportunidade de participar numa ferramenta de "higiene cibernética" que analisa empresas de forma automática, procura vulnerabilidades nos sistemas informáticos e gera uma lista automatizada de ameaças a agências federais, parceiros internacionais e outras instituições financeiras.
Segundo a American Bankers Association, vão ser disponibilizadas ferramentas desenvolvidas pelo Tesouro para combater o crime cibernético.
"A mensagem para os maus atores que pretendem utilizar o ciberespaço para atacar as instituições financeiras norte-americanas é a seguinte: estamos a observar, estamos a proteger o sistema e iremos atrás de vocês", disse um oficial dos Estados Unidos em declarações à CNN.
Os bancos de todo o mundo registaram no ano passado o segundo maior número de violações de dados, de acordo com a SentinelOne. E a ameaça está a aumentar, com o número de ataques de "ransomware" a subir para 64% em 2023, quase o dobro dos 34% em 2021.
As perdas incorridas por organizações financeiras no ano passado totalizaram aproximadamente 5,9 milhões de dólares por incidente cibernético, estima a Positive Technologies.