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Caixa reafirma remuneração mínima de 1.359 euros após sindicato desmentir CEO

Caixa Geral de Depósitos reafirma que a remuneração mínima no banco é de 1.359 euros. Reação surge depois de o Mais Sindicato acusar Paulo Macedo de mentir ou ignorar a realidade.

Cátia Barbosa/Negócios
16 de Fevereiro de 2022 às 16:38
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A Caixa Geral de Depósitos reafirma que a remuneração mínima no banco é de 1.359 euros. A reação surge através de fonte oficial, depois de o Mais Sindicato ter acusado o CEO Paulo Macedo de "ignorar a realidade ou prestar publicamente informações falsas". 

A discórdia surgiu depois de na semana passada a Caixa Geral de Depósitos ter anunciado que a retribuição mais baixa no banco é de 1.359 euros, com o vencimento médio em 2021 a fixar-se em 2.462 euros.

O Mais Sindicato desmentiu os números em comunicado, afirmando que nas primeiras quatro categorias, os ordenados começam nos 705 euros determinados pelo salário mínimo nacional, alcançando, no nível 4, um valor de 989 euros ilíquidos.

Reconhecendo, "em nome da verdade que atualmente a CGD já não contrata trabalhadores para as categorias com os níveis abaixo do 4", o Mais Sindicato recorda no entanto que "existem trabalhadores nesses níveis", com retribuições inferiores à anunciada pelo banco.

A CGD já reagiu, reafirmando os números que tinha tornado públicos e garantindo que "antes da negociação salarial concluída em janeiro de 2022, não havia qualquer colaborador efetivo a tempo inteiro na Caixa com remuneração total mínima inferior a 1.300 euros". Fonte oficial da instituição financeira escreve que "a Caixa reafirma que a remuneração total mínima, quer para os seus quadros atuais quer para quem é admitido nos quadros, depois dessa revisão, é de 1.359 euros". 

Também reafirmado é o valor da remuneração média de 2.481 euros em 2022, uka subida face aos 2.462 euros registados em 2021.

A mesma fonte acrescenta que "a remuneração média dos reformados pela Caixa Geral de Aposentações é de 2.118 euros". 

Antes, o Mais (antigo Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) garantiu que "o nível mínimo de admissão na CGD é o 4, que corresponde a um salário de 989 euros em 2022", afirmando que o presidente executivo do banco teve uma "atitude manipuladora", com o objetivo de "causar confusão na opinião pública" ao afirmar que a retribuição mais baixa no banco é de 1.359 euros (equivalente ao salário de nível 5, acrescido do subsídio de refeição).

Lembrando que "os trabalhadores da CGD muito gostariam que o vencimento mínimo no banco fosse de 1.359 euros, e que isso significasse que o fosso salarial entre a base e o topo da tabela não fosse tão grande e injusto", a instituição liderada por António Fonseca assegura que "os bancários têm perdido poder de compra todos os anos e continuam a lutar diariamente pela manutenção dos postos de trabalho, enquanto a distribuição do lucro vai sempre para os órgãos de topo e acionistas".

(Notícia atualizada às 17h58 para incluir a reação da CGD).
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