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Santos Silva: "Sentimos uma grande intranquilidade entre os accionistas"

Os accionistas do BPI, sem decisão judicial quanto às providências cautelares apresentadas pelo grupo Violas, voltaram a suspender a assembleia-geral do banco. O "chairman" garante que a actividade do banco decorre normalmente.

Paulo Duarte
06 de Setembro de 2016 às 11:44
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Os accionistas do BPI voltaram a suspender a assembleia-geral do banco, numa altura em que o tribunal ainda não decidiu acerca das providências cautelares interpostas pela Violas Ferreira Financial. Em conferência de imprensa, o "chairman" do banco, Artur Santos Silva, salientou que o pedido de suspensão, apresentada pelo espanhol CaixaBank, que lançou uma OPA ao banco, foi "apoiado por 91% dos votos, o que revela a vontade dos accionistas em que se resolva a acção judicial". 

 

A suspensão de 15 dias evita que tenha de ser novamente registada a assembleia-geral e mantém-se assim a agenda. Esta hipótese só é aplicável até 20 dias de suspensão. 

 

A reunião não contou sequer com a mesa da assembleia-geral que foi eleita no passado dia 22 de Julho, liderada por Carlos Osório de Castro e que está, ela própria, com um pedido de providência cautelar também pelo grupo Violas, por discordar da forma como foram introduzidas as propostas na anterior reunião. Em causa está a desblindagem dos estatutos do banco, condição "sine qua non" para o sucesso da OPA. Assim, a mesa foi presidida pelo conselho fiscal através de João Serrano. Esta opção foi tomada por cautela, explicou o presidente da administração do BPI. 

 

Artur Santos Silva salientou que o funcionamento do banco decorre "normalmente", mas reconheceu que existe uma "grande intranquilidade entre os accionistas por causa deste assunto". 

O "chairman" não quis pronunciar-se sobre uma possível retirada da OPA por parte do CaixaBank, referindo apenas que não leu "nenhum comunicado" do espanhol. 

 

"Espero que os assuntos que estão a impossibilitar a proposta do conselho de administração desapareçam", manifestou Santos Silva, garantindo ainda que o Banco Central Europeu está "a par de tudo".

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