Notícia
Santander Portugal multiplica lucros por quatro para 155,4 milhões de euros
Santander Portugal obteve um resultado líquido de 155,4 milhões no primeiro trimestre de 2022. No mesmo período do ano passado registou 34,2 milhões.
O Santander Portugal registou lucros de 155,4 milhões de euros no primeiro triesmtre do ano. O valor compara com 34,2 milhões no período homólogo.
Em comunicado, a instituição financeira explica que o resultado obtido entre janeiro e março de 2021 foi influenciado por um encargo extraordinário, no valor de 164,5 milhões de euros, face ao plano de transformação, com a otimização da rede de agências e investimentos em processos e tecnologia".
A despesa justificou-se com a saída de mais de mil trabalhadores durante o ano de 2021, e que continuou neste ano: entre março do ano passado e o mesmo mês deste ano, o quadro de pessoal do Santander diminuiu em 1.233 pessoas, situando-se agora em 4.721 funcionários.
Nestes doze meses, o número de agências também diminuiu, de 386 para 344 balcões (menos 42).
O banco escreve que o crédito a clientes "situou-se em 43,5 mil milhões de euros, um crescimento de 1,2% relativamente ao final do primeiro trimestre de 2021, destacando-se o crescimento do crédito à habitação em 6,5%", sendo que nos primeiros dois meses do ano "a quota de mercado de novos empréstimos de crédito habitação situou-se em 21,8%.
O rácio de exposições não produtivas (Non Performing Exposures, ou NPE, que incluem o crédito malparado ou Non Performing Loans, vulgarmente designado pela sigla NPL) diminuíram de 2,6% para 2,3%. Em sentido inverso, a cobertura de NPE cresceu de 74,7% para 81,4%.
Os recursos de clientes "ascenderam a 47,5 mil milhões de euros, um aumento de 8,3% face ao mesmo período do ano anterior, evolução determinada pelo aumento de 8,4% em depósitos e de 7,6% em recursos fora de balanço".
A margem financeira (diferença entre os custos dos depósitos e ganhos com o crédito) atingiu 193,9 milhões de euros, num crescimento de 0,7%.
As comissões atingiram 119,1 milhões de euros, e o produto bancário ascendeu a 331,7 milhões.
A instituição liderada por Pedro Almeida e Castro explica ainda que os clientes "digitais já representam 60% da base de clientes", tendo ultrapassado a fasquia de um milhão de utilizadores. Ao mesmo tempo, as transações de caixa nos balcões caiu 20% face ao primeiro trimestre de 2021.
O rácio Core Equity Tier 1 (CET1) "foi de 21,4%, um acréscimo de 1,3 pontos percentuais em relação a março de 2021". O CET1 é o nível mínimo de capital que os bancos devem ter para fazer face a riscos e que é calculado através do quociente entre o conjunto de fundos próprios designado de "core" e as posições ponderadas em função do risco.
A instituição informa também que ajudou a trazer quase duas centenas de refugiados ucranianos para Portugal: "numa ação humanitária conjunta com a Paróquia de Campo Grande, o Santander fretou um avião da companhia aérea ucraniana SkyUp, que trouxe 178 refugiados ucranianos que tinham ligação a Portugal através de familiares ou amigos", lê-se no documento, que acrescenta que a iniciativa contou com o apoio de 28 voluntários do banco".
Em comunicado, a instituição financeira explica que o resultado obtido entre janeiro e março de 2021 foi influenciado por um encargo extraordinário, no valor de 164,5 milhões de euros, face ao plano de transformação, com a otimização da rede de agências e investimentos em processos e tecnologia".
Nestes doze meses, o número de agências também diminuiu, de 386 para 344 balcões (menos 42).
O banco escreve que o crédito a clientes "situou-se em 43,5 mil milhões de euros, um crescimento de 1,2% relativamente ao final do primeiro trimestre de 2021, destacando-se o crescimento do crédito à habitação em 6,5%", sendo que nos primeiros dois meses do ano "a quota de mercado de novos empréstimos de crédito habitação situou-se em 21,8%.
O rácio de exposições não produtivas (Non Performing Exposures, ou NPE, que incluem o crédito malparado ou Non Performing Loans, vulgarmente designado pela sigla NPL) diminuíram de 2,6% para 2,3%. Em sentido inverso, a cobertura de NPE cresceu de 74,7% para 81,4%.
Os recursos de clientes "ascenderam a 47,5 mil milhões de euros, um aumento de 8,3% face ao mesmo período do ano anterior, evolução determinada pelo aumento de 8,4% em depósitos e de 7,6% em recursos fora de balanço".
A margem financeira (diferença entre os custos dos depósitos e ganhos com o crédito) atingiu 193,9 milhões de euros, num crescimento de 0,7%.
As comissões atingiram 119,1 milhões de euros, e o produto bancário ascendeu a 331,7 milhões.
A instituição liderada por Pedro Almeida e Castro explica ainda que os clientes "digitais já representam 60% da base de clientes", tendo ultrapassado a fasquia de um milhão de utilizadores. Ao mesmo tempo, as transações de caixa nos balcões caiu 20% face ao primeiro trimestre de 2021.
O rácio Core Equity Tier 1 (CET1) "foi de 21,4%, um acréscimo de 1,3 pontos percentuais em relação a março de 2021". O CET1 é o nível mínimo de capital que os bancos devem ter para fazer face a riscos e que é calculado através do quociente entre o conjunto de fundos próprios designado de "core" e as posições ponderadas em função do risco.
A instituição informa também que ajudou a trazer quase duas centenas de refugiados ucranianos para Portugal: "numa ação humanitária conjunta com a Paróquia de Campo Grande, o Santander fretou um avião da companhia aérea ucraniana SkyUp, que trouxe 178 refugiados ucranianos que tinham ligação a Portugal através de familiares ou amigos", lê-se no documento, que acrescenta que a iniciativa contou com o apoio de 28 voluntários do banco".