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Resultados do Credit Suisse e Société Générale superam estimativas

Ao contrário do que antecipavam os analistas, o banco suíço apresentou lucros no terceiro trimestre, enquanto o segundo maior banco francês superou as estimativas, apoiado pela subida das receitas de negociação de acções e obrigações.

Bloomberg
03 de Novembro de 2016 às 07:47
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O Credit Suisse e o Société Générale apresentaram esta quinta-feira, 3 de Novembro, os seus resultados referentes ao terceiro trimestre que, em ambos os casos, superaram as estimativas dos analistas.

Ao contrário do que era esperado, o banco suíço reportou lucros entre Julho e Setembro, um período marcado pela redução de custos e pela eliminação de postos de trabalho.

Os lucros do banco liderado por Tidjane Thiam desceram para 41 milhões de francos suíços (cerca de 38 milhões de euros) no terceiro trimestre, valor que compara com os 779 milhões registados no mesmo período do ano passado.

Apesar do decréscimo, os números ultrapassaram as estimativas, já que os analistas antecipavam prejuízos de 150 milhões de francos suíços. A disparidade justifica-se sobretudo com a reestruturação de custos levada a cabo pela instituição, que atingiu os 145 milhões de francos neste período.

Também o francês Société Générale apresentou lucros acima do esperado, com a subida das receitas da negociação de acções e obrigações a compensar a queda da unidade de retalho em França.

Entre Julho e Setembro, o resultado líquido caiu 2,4% para 1,1 mil milhões de euros, acima dos 790 milhões apontados pelos analistas consultados pela Bloomberg.

O segundo maior banco francês tem levado a cabo um plano para racionalizar a sua actividade em França e reduzir custos, numa altura em que as maiores exigências de capital e baixas taxas de juros colocam sérios desafios à rentabilidade das instituições. Porém, ao contrário do Deutsche Bank e do Credit Suisse, por exemplo, evitou uma grande reestruturação da sua unidade de investimento.

As receitas de negociações subiram 17% para 482 milhões de euros, enquanto as receitas totais caíram 5,6% para 6,01 mil milhões de euros, superando as previsões de 5,94 mil milhões.

Neste período, o banco realizou provisões de 417 milhões de euros, uma queda de 27% face aos mesmos meses de 2015. 

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