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Reguladores devem estar atentos ao crédito externo para evitar crises

Os reguladores podem estar a esquecer-se de um sinal que pode ajudar a prever uma nova crise financeira, de acordo com um estudo do Banco Internacional de Pagamentos. Só olhar para o crédito de origem doméstica, sem ter em atenção aos empréstimos feitos pelo exterior pode dar uma falsa percepção da realidade de financiamento do país.

03 de Junho de 2013 às 10:45
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Ao estarem focados apenas na diferença entre o tamanho de uma economia e o crédito que tem ao dispor pelos bancos nacionais, os decisores estão a esquecer as contribuições financeiras externas e os financiadores não bancários para criar explosões de crédito que precedem as crises bancárias, segundo Mathias Drehmann, economista sénior da instituição de Basileia, citado pela Bloomberg. Esse papel, aliás, pode ser significante segundo a nova base de dados do Banco Internacional de Pagamentos, que mostra que os bancos norte-americanos apenas concedem 30% do total de crédito à economia local.

 

No Reino Unido não havia nenhum desfasamento visível no crédito bancário, uma vez que os seguros dos bens foram responsáveis pela explosão de empréstimos que teve lugar, explicou Drehmann. Ainda assim, o desfasamento entre financiadores domésticos e internacionais foi considerada, e foi levada em consideração pelos reguladores  para fazer com que os bancos criassem maiores defesas, de acordo com o trabalho do economista sénior do banco.

 

“As informações das diferenças de crédito entre todas as instituições financiadoras dão uma indicação mais avalizada de uma possível crise financeira”, diz a mesma instituição, que acrescenta que o rácio entre o total de crédito e o PIB não “aumenta significativamente mais falsos alarmes” de crises bancárias.

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