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Reestruturação arrasta Deutsche Bank para prejuízo de 3,15 mil milhões de euros
Os prejuízos acabaram por ficar acima do que tinha sido sinalizado pelo banco alemão. A instituição financeira tinha indicado que as perdas deveriam ficar perto dos 2,8 mil milhões de euros, o que está a levar as ações do Deutsche Bank a recuarem quase 4%.
Negócios
24 de Julho de 2019 às 09:37
O Deutsche Bank registou um prejuízo de 3,15 mil milhões de euros no segundo trimestre deste ano, pressionado pelos custos associados ao plano de reestruturação anunciado no início deste mês. Isto em comparação com um lucro de 401 milhões de euros registado no período homólogo.
Os prejuízos acabaram por ficar acima do que tinha sido sinalizado pelo banco alemão. A instituição financeira tinha indicado que as perdas deveriam ficar perto dos 2,8 mil milhões de euros, o que está a levar as ações do Deutsche Bank a recuarem 3,77% para 6,872 euros.
A banca de investimento será também reduzida, focando-se a atividade nos clientes empresariais alemães, fusões e aquisições, banca privada e gestão de ativos.
Neste contexto, o plano de reestruturação estima que a força laboral seja reduzida em 18 mil postos de trabalho até 2022, um valor que é, ainda assim, inferior às notícias que apontavam para um corte de 20 mil postos de trabalho.
De acordo com o CEO Christian Sewing, o banco já deu passos importantes no sentido de implementar a sua estratégia. "Uma parte significativa dos custos de reestruturação já estão contabilizados no segundo trimestre", afirmou esta quarta-feira, 24 de julho.
Os prejuízos acabaram por ficar acima do que tinha sido sinalizado pelo banco alemão. A instituição financeira tinha indicado que as perdas deveriam ficar perto dos 2,8 mil milhões de euros, o que está a levar as ações do Deutsche Bank a recuarem 3,77% para 6,872 euros.
Já as receitas líquidas recuaram 6% para 6,2 mil milhões de euros, quando os analistas previam, em média, 6,3 mil milhões de euros, de acordo com um consenso publicado no site do banco. A instituição financeira prevê agora que as receitas de 2019 sejam mais baixas do que em 2018.
A banca de investimento será também reduzida, focando-se a atividade nos clientes empresariais alemães, fusões e aquisições, banca privada e gestão de ativos.
Neste contexto, o plano de reestruturação estima que a força laboral seja reduzida em 18 mil postos de trabalho até 2022, um valor que é, ainda assim, inferior às notícias que apontavam para um corte de 20 mil postos de trabalho.
De acordo com o CEO Christian Sewing, o banco já deu passos importantes no sentido de implementar a sua estratégia. "Uma parte significativa dos custos de reestruturação já estão contabilizados no segundo trimestre", afirmou esta quarta-feira, 24 de julho.