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RBS afunda em bolsa após prejuízos de 1,28 mil milhões

O banco britânico incorreu em custos legais de 1,28 mil milhões de libras (1,52 mil milhões de euros) que penalizaram fortemente as contas do segundo trimestre.

RBS, 14 mil postos de trabalho. O Royal Bank of Scotland é outra das instituições que reduziu o peso das suas unidades de negociação, determinado a focar-se mais no mercado britânico. Como consequência desta estratégia, o banco anunciou que vai eliminar 14 mil empregos.
05 de Agosto de 2016 às 08:51
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O Royal Bank of Scotland (RBS) fechou o segundo trimestre com um resultado líquido negativo de 1,08 mil milhões de libras (1,28 mil milhões de euros), com o banco britânico a ser penalizado elo elevado volume de custos legais.


Estes somaram 1,28 mil milhões de libras (1,52 mil milhões de euros), sendo que grande diz respeito aos processos que foram interpostos contra o banco ainda na altura em que o RBS foi resgatado pelo tesouro britânico.


Os prejuízos foram bem superiores aos que os analistas estavam à espera (247 milhões de libras) e comparam com lucros de 280 milhões de libras no mesmo período do ano passado.


As acções estão a reagir em forte queda aos números anunciados, com uma desvalorização de 5,1% para 184,1 pence. O tesouro britânico é ainda o maior accionista do RBS, com uma posição de 72%, sendo que se vender acções abaixo de 407 pence os contribuintes ficarão a perder dinheiro devido ao investimento efectuado no banco em 2008 e 2009.  


Depois destes resultados, o RBS anunciou que poderá não conseguir atingir as metas de resultados que fixou para 2019. Comunicou também que abandonou o projecto para autonomizar o banco de consumo Williams & Glyn, um projecto onde já tinha investido 1,4 mil milhões de libras.


A banca europeia tem sido fortemente penalizada pelo baixo nível das taxas de juro, sendo que ainda ontem o Banco de Inglaterra reduziu a taxa de referência para um mínimo histórico de 0,25%.


O banco vai analisar a capacidade de transferir este corte de juros para os clientes de forma "justa e razoável", garantiu o CFO do RBS, Ewen Stevenson, em entrevista à Bloomberg.

 

 

 

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