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Qual o mais barato?

Criámos dois perfis de investidor e as disparidades de preços são abismais, chegando a 1198% no perfil activo.

07 de Março de 2008 às 08:00
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Determinar o perfil de um pequeno investidor ou de um investidor activo não é tarefa fácil. De acordo com as estatísticas da CMVM, em 2007, a ordem média de investimento rondou os 20 mil euros. O Jornal de Negócios perguntou a alguns bancos e corretoras qual o montante aceitável para um pequeno investidor e a maioria referiu 5000 euros. E para um investidor activo? A resposta foi, peremptória: 100 mil euros.

Após estes dados fez-se a simulação no ‘site’ da CMVM para apurar quais os preços mais baratos na ordem de compra de títulos. Na net, por telefone e ao balcão. Curiosamente, os resultados são muito interessantes.

Online pontua no preço vantajoso

Já muitos artigos foram escritos sobre este tema de a banca online ser mais barata. O que é curioso é a banca tradiconal também já competir nesta área a nivel dos seus sites. O Santander Totta e o Montepio para o perfil de pequeno investidor conseguiram ocupar o segundo e o terceiro lugar, respectivamente. Contudo, a banca estritamente online pontua no investidor mais activo, pois em primeiro lugar aparece o banco Best e em terceiro o banco Big.

Além do preço investir ‘online’ permite independência na decisão de investimento, assim como realização do investimento ao ritmo de cada investidor. As corretoras online oferecem as mesmas ferramentas que uma corretora tradicional com a mais-valia de darem informação em tempo real. Depois pode aceder à informação ao fim-de-semana, à noite, vasculhar o mundo inteiro. Sempre que desejar. A única desvantagem é não existir uma relaçãopessoal entre o corretor e os clientes ou ainda a possibilidade de erro na digitação das ordens. E também sendo a informação mais democrática o investidor acaba por ter acesso a uma série de relatórios e dados sobre as empresas cotadas, o que não significa que saiba o que fazer com isso!Mas como já diz o ditado: não há bela sem senão...

Porém, pode reagir de imediato quando os mercados estão mais voláteis - o que não tem sido raro nos últimos meses. O investimento online fez algo muito importante, democratizou este sector que era acessível apenas a uma elite. Desceu às massas. O fenómeno da bolsa tornou-se global, permitindo que se invista em todos os mercados. Assim, pela primeira vez na história qualquer indíviduo com acesso à net pode saber o preço das acções a qualquer hora, ver o histórico do preço dos títulos, seguir as tendências de mercado, aceder a análises e comentários dos preços de mercado, investigar pormenorizadamente o perfil financeiro das empresas cotadas e falar com outros investidores num mercado global.

Quem mais investe online?

De acordo com as estatísticas da CMVM, oinvestidor tipico do online é jovem, com idade compreendida entre os 25 e os 34 anos, do sexo masculino, habilitações ao nível do 12º ano ou curso superior. Tem gosto pelos mercados financeiros e gosta de investir segundo a sua cabeça. Regra geral, investe por períodos curtos.

Contudo, há outras instituições que indicam que a idade dos seus investidores vai até aos 50 anos, com um perfil bastante agressivo. Um dado comum a todas as instituições financeiras é que a maioria dos investidores online são oriundos de classe média-alta, residentes nos grandes centros urbanos e com conhecimentos de informática e de manuseamento da internet.

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