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Problema do malparado será financiado pelo banco de fomento
O Governo prepara-se para anunciar a solução para o crédito malparado empresarial que está nas mãos dos bancos. O banco de fomento terá um papel de financiador, avança o Público.
Negócios
07 de Setembro de 2017 às 08:25
O Executivo liderado por António Costa já terá conseguido um acordo com a CGD, o BCP e o Novo Banco em relação ao problema do crédito malparado empresarial, que pesa no sistema financeiro. E a solução estará prestes a ser anunciada, revela o jornal Público esta quinta-feira, 7 de Setembro.
A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), conhecida como banco de fomento, terá um papel de financiadora, com o objectivo da solução a ser o de reduzir o peso do malparado na banca e evitar que empresas que sejam viáveis sejam liquidadas.
Desta forma será constituída uma entidade que fará a gestão destes créditos, tendo o modelo de financiamento já sido fechado, segundo o mesmo jornal.
A solução para este problema tem feito correr muita tinta há mais de um ano. Em Abril do ano passado, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu a criação de um banco mau para colocar o crédito malparado da banca em Portugal. O primeiro-ministro não se comprometeu com o modelo a adoptar, mas prometeu, na altura, que a solução não ia ter custos para os contribuintes. Mais tarde, Bruxelas veio sugerir que o banco de fomento podia vir a ajudar neste processo. Mas o ministro da Economia garantiu, então, que a IFD não ia ser usada como veículo para agrupar os activos tóxicos da banca portuguesa.
A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), conhecida como banco de fomento, terá um papel de financiadora, com o objectivo da solução a ser o de reduzir o peso do malparado na banca e evitar que empresas que sejam viáveis sejam liquidadas.
A solução para este problema tem feito correr muita tinta há mais de um ano. Em Abril do ano passado, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu a criação de um banco mau para colocar o crédito malparado da banca em Portugal. O primeiro-ministro não se comprometeu com o modelo a adoptar, mas prometeu, na altura, que a solução não ia ter custos para os contribuintes. Mais tarde, Bruxelas veio sugerir que o banco de fomento podia vir a ajudar neste processo. Mas o ministro da Economia garantiu, então, que a IFD não ia ser usada como veículo para agrupar os activos tóxicos da banca portuguesa.