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Pimco deverá participar na recompra de dívida do Novo Banco

Segundo o Dinheiro Vivo, a gestora de activos norte-americana tomará uma posição favorável nas assembleias-gerais da recompra de dívida do Novo Banco desta sexta-feira. Um não da Pimco poderia bloquear toda a operação, essencial para a venda à Lone Star.

Sara Matos
25 de Setembro de 2017 às 13:40
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A Pimco deverá participar na operação de recompra de dívida do Novo Banco. A oferta fica assim mais facilitada, tendo em conta que a gestora de activos norte-americana tem uma exposição às obrigações capaz de bloquear o seu sucesso.

 

A informação foi avançada pelo Dinheiro Vivo, tendo sido já confirmada também pelo Eco. Oficialmente, e apesar dos contactos do Negócios, ninguém faz comentários sobre uma posição que só na próxima sexta-feira será conhecida. Certo é que ainda não há confirmação oficial dado que só na sexta-feira é que há essa garantia. 

É a 29 de Setembro que se realiza a segunda convocatória para as 12 assembleias-gerais que não reuniram o quórum necessário nas reuniões de 8 de Setembro. Nesse dia, o Novo Banco reuniu 2.343 milhões de euros em obrigações (nove das 36 linhas de obrigações), o que representa 28% de toda a dívida alvo da oferta. Só que precisa de atingir uma taxa de 75%, ou 6.276 milhões, o que espera conseguir nesta segunda leva de assembleias de obrigacionistas.

 

Segundo noticiou o Negócios, ainda que não se saiba a percentagem exacta, é certo que a Pimco tem uma palavra determinante para viabilizar a operação.

 

A recompra de dívida é essencial para que o Novo Banco reforce a sua solidez. Esta é, aliás, uma condição essencial para a operação de venda da instituição financeira comandada por António Ramalho aos americanos da Lone Star.

Não foi possível contactar a Pimco que, tendo uma exposição relevante às obrigações seniores visadas na operação, tem também um diferendo judicial com o Banco de Portugal. O supervisor da banca decidiu, a 29 de Dezembro de 2015, transferir cinco linhas de obrigações para o BES "mau", que afectou a gestora e outras entidades de investimento, facto que causou uma luta jurídica.

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