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Pimco deverá participar na recompra de dívida do Novo Banco
Segundo o Dinheiro Vivo, a gestora de activos norte-americana tomará uma posição favorável nas assembleias-gerais da recompra de dívida do Novo Banco desta sexta-feira. Um não da Pimco poderia bloquear toda a operação, essencial para a venda à Lone Star.
A Pimco deverá participar na operação de recompra de dívida do Novo Banco. A oferta fica assim mais facilitada, tendo em conta que a gestora de activos norte-americana tem uma exposição às obrigações capaz de bloquear o seu sucesso.
A informação foi avançada pelo Dinheiro Vivo, tendo sido já confirmada também pelo Eco. Oficialmente, e apesar dos contactos do Negócios, ninguém faz comentários sobre uma posição que só na próxima sexta-feira será conhecida. Certo é que ainda não há confirmação oficial dado que só na sexta-feira é que há essa garantia.
Segundo noticiou o Negócios, ainda que não se saiba a percentagem exacta, é certo que a Pimco tem uma palavra determinante para viabilizar a operação.
A recompra de dívida é essencial para que o Novo Banco reforce a sua solidez. Esta é, aliás, uma condição essencial para a operação de venda da instituição financeira comandada por António Ramalho aos americanos da Lone Star.
Não foi possível contactar a Pimco que, tendo uma exposição relevante às obrigações seniores visadas na operação, tem também um diferendo judicial com o Banco de Portugal. O supervisor da banca decidiu, a 29 de Dezembro de 2015, transferir cinco linhas de obrigações para o BES "mau", que afectou a gestora e outras entidades de investimento, facto que causou uma luta jurídica.