Pedro Larena Landeta (na foto) é o nome que se segue à frente do espanhol Banco Popular, sucedendo a Francisco Goméz que foi afastado do lugar na passada quarta-feira. A substituição do administrador-delegado da instituição tem efeitos a partir de 1 de Setembro e foi esta sexta-feira, 29 de Julho, comunicada à CNMV, o regulador espanhol dos mercados.

Larena Landeta vem do Deutsche Bank, onde estava desde 2009 depois de ter passado pelo Banesto, Caja Madrid e Citibank. Segundo o jornal Expansión, que cita o director financeiro do banco, Francisco Sancha, a escolha do novo presidente está ligada ao facto de Landeta ter "um perfil idóneo" para as novas necessidades do grupo.

A publicação refere ainda que o novo administrador-delegado vai ter de implementar o plano estratégico do banco, que deverá separar negócio imobiliário e financeiro e reduzir os custos de funcionamento.

A saída de Goméz - há três anos e meio no cargo - segue-se a um aumento de capital que o Banco Popular teve de levar a cabo, injectando 2.500 milhões de euros na instituição e do qual resultaram perdas para os accionistas.

Segundo o Expansión avançava na semana passada, o Banco Popular vai reduzir o quadro de pessoal entre 2.500 e 3.000 funcionários - 16% a 20% da força de trabalho - e encerrar balcões.

No final de Abril, o Bancopopular-e (detido em 49% pelo Banco Popular Español) comprou o negócio de cartões de crédito em Portugal e Espanha ao Barclays. Em Portugal, o Popular tinha, no final de 2015, 169 balcões e 1.162 colaboradores.

As acções do Banco Popular valorizam 2,62% para os 1,25 euros.