Notícia
Paulo Macedo: “Hoje não aconteceria um banco comprar o Banif e o Popular por um euro”
Paulo Macedo afirma que os resultados da Caixa são “lucros do Estado”. Sem referir o Santander, garante que se há seis anos o banco público estivesse sólido, a venda do Banif e do Banco Popular teria tido um desfecho diferente.
Paulo Macedo garante que, se há seis anos a Caixa Geral de Depósitos (CGD) tivesse a solidez financeira que tem atualmente, os processos de venda do Banif e do Banco Popular teriam terminado de forma muito diferente: "É por a Caixa estar hoje como está que por exemplo hoje não aconteceria um banco estrangeiro comprar o Banif e o Banco Popular por um euro", afirmou o presidente da instituição financeira no parlamento.
O Santander comprou o Banif por 150 milhões de euros em 2015 e o Banco Popular por um euro em 2017, mas Paulo Macedo nunca referiu o nome da instituição financeira hoje liderada por Pedro Castro e Almeida.
"Naquela altura a Caixa vinha de seis anos de prejuízos sem qualquer possibilidade em termos de capital e de solvabilidade. Foi por isso que foram bancos estrangeiros que compraram e foi por isso que esses bancos ultrapassaram as quotas", acrescentou o CEO da CGD na Comissão de Orçamento e Finanças.
"A Caixa não se junta a outros casos de dinheiro a fundo perdido"
Macedo defendeu a perseguição de resultados positivos: "Aqui os lucros são do Estado", garantiu. E é por isso que, depois do processo de restruturação iniciado em 2017 - e que implicou uma injeção de 4,9 mil milhões de euros no banco público, dos quais 3,9 mil milhões vieram dos codres públicos -, o banco tem pago dividendos ao acionista único: "Devolver o dinheiro ao Estado é uma obrigação. Senão a Caixa estava como outras instituições que são frequentemente citadas nos jornais por perdas de dinheiro que desaparece. O dinheiro na caixa não desaparece, vai ser devolvido e a um ritmo maior", assegurou.
"É claramente uma das prioridades da Caixa Geral de Depósitos mostrar que pode haver dinheiro investido em empresas detidas pelo Estado que é rentável e é devolvido aos cidadãos e não se juntar a outros casos… como lhes chamar… de fundo perdido", disparou, sem mencionar casos específicos.
De janeiro a setembro de 2022 a Caixa registou um lucro de 692 milhões de euros e conta distribuir o maior dividendo de sempre.
Em 2021 o banco público pagou dividendos de 378 milhões de euros, depois de um resultado líquido de 583 milhões de euros.
A CGD regressou à distribuição de dividendos ao Estado em 2019, com a entrega de 200 milhões de euros.
Notícia atualizada às 12h56 para clarificar o preço de venda do Banif e do Banco Popular.
O Santander comprou o Banif por 150 milhões de euros em 2015 e o Banco Popular por um euro em 2017, mas Paulo Macedo nunca referiu o nome da instituição financeira hoje liderada por Pedro Castro e Almeida.
"A Caixa não se junta a outros casos de dinheiro a fundo perdido"
Macedo defendeu a perseguição de resultados positivos: "Aqui os lucros são do Estado", garantiu. E é por isso que, depois do processo de restruturação iniciado em 2017 - e que implicou uma injeção de 4,9 mil milhões de euros no banco público, dos quais 3,9 mil milhões vieram dos codres públicos -, o banco tem pago dividendos ao acionista único: "Devolver o dinheiro ao Estado é uma obrigação. Senão a Caixa estava como outras instituições que são frequentemente citadas nos jornais por perdas de dinheiro que desaparece. O dinheiro na caixa não desaparece, vai ser devolvido e a um ritmo maior", assegurou.
"É claramente uma das prioridades da Caixa Geral de Depósitos mostrar que pode haver dinheiro investido em empresas detidas pelo Estado que é rentável e é devolvido aos cidadãos e não se juntar a outros casos… como lhes chamar… de fundo perdido", disparou, sem mencionar casos específicos.
De janeiro a setembro de 2022 a Caixa registou um lucro de 692 milhões de euros e conta distribuir o maior dividendo de sempre.
Em 2021 o banco público pagou dividendos de 378 milhões de euros, depois de um resultado líquido de 583 milhões de euros.
A CGD regressou à distribuição de dividendos ao Estado em 2019, com a entrega de 200 milhões de euros.
Notícia atualizada às 12h56 para clarificar o preço de venda do Banif e do Banco Popular.